No Expresso:
Fisco envia 25.225 crimes para o Ministério Público
Só os casos pendentes, cuja investigação pela Administração Tributária ainda não terminou, podem ascender a mil milhões de euros.
Entre 2007 e 2011, a Administração Tributária pediu ao Ministério Público a acusação de 25.225 alegados crimes fiscais.
Neste momento está por terminar a investigação de 3428 inquéritos, que podem ter defraudado o Estado em cerca de mil milhões de euros.
Por ano, são constituídos, em média, 4 mil arguidos em processos por crimes fiscais.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/fisco-envia-25225-crimes-para-o-ministerio-publico=f750131#ixzz25KRLcW9H
Li a notícia e fiquei sem fala!
Infelizmente, todos esses ladrões de colarinho branco vão ficar a rir-se. As legislações, dando todas as protecções e garantias aos prevaricadores, vão emperrar os tribunais, os processos vão-se arrastar anos a fio e acabam por prescrever.
E o Povo é que paga!
Resultado da acção «diligente» (e preventiva) dos nossos deputados que legislaram mil e uma escapatórias legais, mil e um artifícios processuais, mil e uma regrazinhas contemporizadoras, mil e uma possibilidades de recurso de modo a que o tempo se esgote e os criminosos fiquem impunes.
Estamos a necessitar com urgência de um novo partido, (ou de uma mentalidade política diferente).
Um partido em que os seus membros:
1. Não queiram ser governo ainda que tenham a maioria absoluta;
2. Tenham sempre total liberdade de voto para decidirem segundo a sua cabeça e a sua consciência;
3. Não estejam sujeitos a disciplina partidária nem obrigados a seguirem os seus líderes como carneiros;
4. Tenham uma cultura superior para saberem pensar e decidir por si sós, documentando-se criteriosamente sobre os assuntos em causa para saberem do que estão a tratar;
5. Apadrinhem as boas ideias segundo aquilo em que acreditarem, venham elas de onde vierem;
6. Rejeitem todas as torpezas e oportunismos, (encapotados ou não) sejam quais forem os seus autores;
7. Sejam fiscais atentos e críticos de todos os actos de gestão dos governos nacionais, regionais e locais e tenham a coragem para os expor na praça pública;
8. Não pactuem com compadrios, incompetências, corrupções ou sobrancerias de todos aqueles que ocupam cargos de Servidores do Estado (e, por consequência, servidores da população):
9. Estejam sempre dispostos e disponíveis para escutar o Povo que os elegeu, no sentido de resolverem os seus problemas na medida do possível;
10. Entendam que a sua missão nesse cargo não é mandar no Povo, mas servi-lo!
11. Sejam analistas exaustivos e criteriosos de todas as suas decisões tendo bem presente que «se alguma coisa puder correr mal, ela vai correr mal»; mais cedo ou mais tarde; e o Povo é quem vai pagar pela sua incúria;
12. Rejeitem todas as mordomias incompatíveis com a situação do País, por muito tentadoras que possam ser;
13. Abdiquem da sua «imunidade parlamentar» comportando-se e agindo como cidadãos comuns com deveres e responsabilidades iguais aos mais humildes dos seus eleitores;
14. Sejam imunes a amizades, conveniências e/ou influências;
15. Ajam sempre com total transparência explicando claramente as suas acções a todos quantos o solicitarem (exceptuam-se os assuntos sensíveis em Segredo de Estado até à sua resolução);
16. Sejam superiores a quaisquer lisonjas, fama, luxos ou exibicionismo que possam pôr em causa a limpidez cristalina das suas acções;
17. Não tenham NUNCA receio de «chamar os bois pelo nome» nem de «dizer que o rei vai nú».
18. Considerem o seu cargo como uma missão e não como um privilégio;
19. Tenham o pundonor de nunca mentir ao eleitorado, de nunca fazer promessas que não tenham a certeza de vir a poder cumprir mesmo que isso possa vir a colocar em risco a campanha eleitoral;
20. Enfim, que não tenham sido membros de nenhuma «jota», não tenham frequentado qualquer «Universidade de Verão», nem tenham andado a aprender técnicas de marketing político para angariar votos.
Quem mais vota num partido assim? EU VOTO! E serei o primeiro a oferecer-me como candidato e a inscrever-me como militante...
Pensem nisso! Até amanhã...
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