terça-feira, 25 de setembro de 2012

A luz ao fundo do túnel?

20.Setembro.2012
Défice externo
27 vezes menor
que em 2011
O défice externo fixou-se nos 279 milhões de euros nos primeiros sete meses do ano, registando melhorias em todas as componentes da balança comercial, e ficando assim muito abaixo dos 7.624 milhões de euros em igual período de 2011
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=59501

Finalmente começam a surgir boas notícias que nos dão uma pontinha de esperança de que este «aperto de cinto» acaba por ter razão de ser.

Mas, como disse neste domingo o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, seria de boa política o Governo ir dando estas notícias aos Portugueses. Ter uma melhor metodologia de comunicação com o País em vez de se fechar a sete chaves e ficar mudo como um cesto de ostras.

Afinal nem todos são milionários e nem têm todo o tempo livre para comprar todos os jornais e semanários que existem para vasculharem as notícias que surgem. E as televisões só nos fazem chegar as núvens negras que se perfilam no horizonte e não nos deixam chegar os raiozinhos de sol que nos poderiam animar a alma.

Senhor Primeiro-Ministro e senhores Membros do Governo, nós sabemos que a vossa tarefa não é fácil, mas os senhores parece não terem consciência das dificuldades da vida de todos nós Portugueses. E não vos custaria grande coisa ir-nos dando notícia daquilo que se está a passar de bom em vez de nos irem aplicando a regra do «salame» até nós explodirmos como se viu.

NOTA: O «SALAME»
Diz-se que quem deu o nome a esta estratégia foi Mátyás Rákosis, antigo Secretário-Geral do Partido Comunista Húngaro que a descreve da seguinte forma:
"- Quando pretender apropriar-se do salame que o outro possui e defende com unhas e dentes, não deve arrancar-lho. Deve começar por retirar uma fatia pequeníssima. O dono do salame não dará por isso ou, se der, não lhe atribuirá importância. No dia seguinte retire-lhe uma fatia, depois outra. Pouco a pouco o salame passará para a sua posse"

Não é preciso ter-se o cérebro de Einstein para perceber-se que aqui o «salame» é o nosso dinheiro e que, de um modo ou de outro, fatia a fatia, o Estado nos vem sacar para colmatar as suas necessidades.   Só que essas «fatias» não têm sido retiradas equitativamente e isso demonstra uma franca falta de sensibilidade ou de coragem, como aliás já foi dito por vários comentadores.  

Sinceramente espero vir a ter mais boas notícias para comentar, notícias que nos façam sentir que os nossos esforços estão a servir para alguma coisa.   Mas também espero, como todos os Portugueses, que esses esforços sejam distribuídos de forma equitativa e que, a começar com o vosso exemplo, os sacrifícios não caiam sempre sobre os mesmos e sobre os mais desprotegidos.  

Será que em breve poderemos ter mais notícias agradáveis?   Pensem nisso.

Até amanhã.

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