sábado, 15 de setembro de 2012

Corrupção e Economia Paralela


 


 


Economia paralela
em Portugal
equivale a um
Monte Evereste
em notas de 100 Euros




Porto, 13 Set (Lusa) - O peso da economia paralela em Portugal aumentou de 24,8 para 25,4 por cento do PIB entre 2010 e 2011, com 43,4 mil milhões de euros a fugirem ao controlo do fisco, segundo um estudo hoje divulgado.

De acordo com Carlos Pimenta, presidente do Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF) da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), que realizou o estudo, este valor representa um "monte" de notas de 100 euros com 8,5 quilómetros de altura, equivalente ao Monte Everest.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/corrupcao-economia-paralela-em-portugal-equivale-a-um-monte-evereste-em-notas-de-100-euros-observatorio=f752992#ixzz26NEE8Kos


Como se vê, dinheiro não falta em Portugal. Para além das grandes fortunas e das grandes negociatas.

A fuga ao fisco, conforme se vê, é equivalente a UM QUARTO do produto interno bruto.

Taxando aquele valor à taxa de 17% de IVA teríamos a «bagatela» anual de

SETE MIL, TREZENTOS E QUARENTA E QUATRO MILHÕES DE EUROS

Este número não nos diz nada? Se não diz, comparem-no com o valor da tranche que estamos à espera de receber com o beneplácito da troika (Quatro mil e trezentos milhões de Euros).

Comparem-no com o valor dos sacrifícios adicionais pedidos ao povo no Orçamento para 2013: Quatro mil e quinhentos milhões de Euros.

Sendo o nosso défice acordado para 2012 de 4,5% isto conduz a um valor de 7.645 milhões de euros

Isto é, a fuga ao fisco (só em sede de IVA) na economia paralela representa «APENAS» 96% do TOTAL do nosso défice.

Com essa verba já teríamos atingido (e ultrapassado) a meta de 3% imposta pela Troika para o equilíbrio das nossas contas. E já estaríamos quase em superavit!

Isto sem contar com todos os outros impostos que viriam por arrastamento.

E esta fuga ao fisco é ANUAL!!! Para 2013 já teríamos saldo positivo e estaríamos a rir-nos.

Mas afinal o que anda este governo a fazer?

Em vez de soltar os seus mastins atrás dessa chusma de ladrões, encarniça-se contra as classes média e baixa da população, contra os pensionistas e reformados, enfim, contra todos aqueles que não tem meios de defesa contra a sua prepotência e iniquidade, cobardia e incompetência.

Ou será que essa acção não resulta de incompetência mas sim de cumplicidade?

Não se esqueçam do que aqui já foi dito logo na primeira crónica:

«Não basta a mulher de César ser honesta, é preciso parecê-lo!»

Pensem bem nisso. E não pensem nas eleições porque, como já adiantou o nosso Primeiro-Ministro, essas já estão mesmo bem «lixadas».

Fiquem bem. Até amanhã!




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