sexta-feira, 28 de setembro de 2012

JUSTIÇA: Vale e Azevedo impune?

O Homem é grande

de espírito

mas mesquinho

nas acções.

(Anne Frank)


Pois é, é o que temos! Mais um espertalhaço vigarista de olho vivo que se vai escapar àquilo que merece. Tudo porque a Justiça em Portugal anda pelas ruas da amargura.

Claro que não é o único. Dos processos mediáticos que andam por aí, é um ver se te avias, não me recordo de nenhum que tenha mesmo cumprido a pena a que as vítimas têm direito.

E parece que vamos ter mais um, agora de crime de assassinato! Porque o engenheiro de Mamarrosa, se não fôr transitado em julgado até Fevereiro, sai em liberdade por limite de prisão preventiva.

E quando se deslinda o Caso Freeport em que andou nas bocas do mundo o nome de José Sócrates?

E para quando a condenação dos responsáveis pelo caso Casa Pia?

E os milhares de casos de fraude fiscal que já lesaram o Estado em muitos milhões de Euros? Também são para pagar pelos Portugueses em taxas e impostos?

Há justiça neste país? Ou não passa tudo de uma grande farsa para deitar poeira nos olhos do Zé Pagode?

Senhor Primeiro-Ministro, Senhora Ministra da Justiça, que amarras enleiam as vossas mãos para que estas situações não estejam ainda resolvidas?

Será que estamos fadados a ser uma coutada em que os criminosos e os poderosos têm todas as benesses da Lei e o cidadão comum, honesto e cumpridor, contribuinte forçado para os cofres do vosso (des)Governo, só tem «direito» de engolir o fel que estas situações e injustiças provocam?

Não haverá um partido político que nas próximas eleições se comprometa A SÉRIO a pôr um ponto final nesta paródia de justiça que nos envergonha e arruina?

Não haverá alguém que seja HOMEM (independentemente do sexo) que dê dois murros na mesa para pôr em sentido toda essa camarilha pseudo judiciária?

Sim, porque os potenciais investidores estrangeiros pelos quais tanto suspiramos, não vão instalar as suas unidades produtivas num país onde não têm a certeza de ter uma justiça célere e eficaz que defenda os seus legítimos interesses.

Pensem nisso. Muito a sério que o tempo é curto! Até amanhã!





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