Ligação directa
Valongo ↔ Matosinhos
Via Ermesinde, São Mamede,
Leça do Balio, Custóias
Leça do Balio, Custóias
Ora bem, acima de tudo esta é uma linha que vai ficar baratíssima (o que significa que não vai permitir «luvas» milionárias e vai fazer feliz o Ministro das Finanças), em que 95% das infra-estruturas já estão feitas e que vai tirar de circulação largos milhares de viaturas automóveis com os correspondentes benefícios para o ambiente, para a mobilidade no Grande Porto e para o País (pela redução das importações de petróleo).
É o «Ovo de Colombo», só que exige que se sentem à mesma mesa o Governo, a CP e a Metro do Porto.
Trata-se, simplesmente, de reactivar para passageiros a linha de cintura da CP Ermesinde-Leixões com comboios a partir de Valongo. Esta linha passa muito próximo da linha amarela D (interceptá-la-á quando ela for prolongada para Norte) e cruza as linhas Verde C, Vermelha B e Violeta E (estas duas simultaneamente) e vai terminar junto à estação do Senhor de Matosinhos da linha Azul A.
Dirá a Administração da CP que recentemente reactivou parcialmente essa linha e que só tinha dois ou três passageiros por dia, que teve um prejuízo enorme, etc.
É verdade. Mas qual a razão? Não foram feitas as interfaces de ligação às linhas do Metro nos pontos de cruzamento.
Estações exteriores, à superfície, de custo reduzido (não precisam de ser em mármore) que permitiriam a núcleos populacionais importantes e a grandes empresas (Unicer, Efacec, APDL, etc) terem transporte à porta interligado à rede do Metro com imensos benefícios na mobilidade das populações e, para as empresas, no recrutamento de colaboradores.
As composições ferroviárias utilizadas poderiam, por exemplo, ser arrendadas à Metro do Porto que ficaria responsável pela sua exploração, pessoal e interligação à rede existente. E pela instalação do sistema Andante nas estações e apeadeiros.
A Metro do Porto tem experiência dessas estações económicas à superfície e esta simbiose CP/METRO seria uma mais valia para AMBAS as empresas dentro do universo Andante.
Isto, ao fim e ao cabo, é quase uma reedição do pacto Metro de Lisboa/FERTAGUS. E é o mesmo que se faz nos comboios suburbanos a sul do Douro nas estações de Campanhã e General Torres. Porque não fazer o mesmo a norte do rio?
Apenas têm que se sentar à mesma mesa, entrarem em acordo, discutir pormenores e porem mãos à obra... que pode ser concluída em pouco tempo.
Vamos pensar nisso? Até amanhã!
P.S. A propósito, porque razão não instala a Metro do Porto uma estação de superfície junto à Outlet THE STYLE em Vila do Conde? E onde agora também existe uma grande superfície ligada à bricolage.
Além de ter um enorme movimento das 10 às 23 horas (+ 1 hora antes e depois para o pessoal) tem um grande parque de estacionamento que as populações das proximidades poderiam utilizar para tomar o Metro. E ajudaria imenso a rentabilizar a linha B... que passa mesmo ao lado como se pode ver na foto.
Afinal são os fornecedores de serviços que têm de procurar onde estão os seus clientes...
Atenção:
Devido a uma avaria no computador (que vai ter que ser reparado e não se sabe por quanto tempo) este blogue pode ter que ser suspenso durante alguns dias. Pede-se desculpa pelo eventual incómodo.
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