quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Onde se torra dinheiro...

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Sudoeste

Paredes de Coura



Bem, que a juventude precisa de dar largas às energias que tem à flor da pele e às hormonas que, nessas idades, estão em efervescência não é novidade para ninguém.

Contra isso não falo, embora lamente alguns excessos que por lá se verificam e que não dignificam ninguém.

No entanto é-me difícil de digerir que, numa época de contenção em que é vital equilibrarmos as nossas contas (nomeadamente externas), se continuem a contratar a peso de ouro artistas e bandas estrangeiras (muitas de qualidade duvidosa e não comprovada) quando o mesmo efeito se poderia conseguir com artistas nacionais tão carenciados de lançamento e projecção.

E o que é válido para festivais aplica-se igualmente a espectáculos nos Coliseus de Lisboa e Porto, no Pavilhão Atlântico e em tantos outros recintos onde estes eventos se realizam. Uns atrás dos outros à caça do pouco dinheiro que (ainda) temos.

Nós devemos MUITO dinheiro e, se não podemos passar sem comer nem sem medicamentos ou escolas a funcionar, podemos fazer um sacrificiozinho e dispensar supérfluos que não trazem qualquer valor acrescentado às nossas vidas... mas que nos saem dos bolsos!

Vamos lá, Juventude! Querem ou não sair depressa do buraco onde nos enfiaram? Então vamos lá dar uma mãozinha. Abanar o capacete sim, mas usando o que é nosso.

Afinal, neste momento e acima de tudo:

«O que é Nacional é bom»!


Ou não será? Se ainda não é, há que ajudá-lo a melhorar. «Roma e Pavia não se fizeram num dia».

Ou será que eu estou errado e estes eventos dão um grande lucro ao País? Que lhe parece Sr. Dr. Vítor Gaspar?

Um abraço. Vão pensando nisso. Até amanhã!


P.S.... E, sempre que possível, procurem adquirir produtos nacionais...

Aqueles em que o código de barras começa por 560...


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