segunda-feira, 8 de outubro de 2012

De vez em quando há boas notícias...

 

Clube da bancarrota:

Portugal desce para o 9º lugar


Depois de um sobressalto com a crise política das últimas semanas, a probabilidade de incumprimento da dívida portuguesa desceu hoje para 32,49% e o país regressou ao 9º lugar. Há dois dias estava na 7ª posição e com 35,79% de risco.

(Ler mais: http://expresso.sapo.pt/clube-da-bancarrota-portugal-desce-para-o-9-lugar=f758246#ixzz28bB4tr00)  

Porque será que esta notícia não deu nos telejornais dos canais generalistas?  

Conforme se pode verificar pela leitura da notícia, o nosso país está quase fora da lista da bancarrota (termina no 10º). O que significa que os nossos sacrifícios estão a dar algum resultado. Embora ainda tenhamos um caminho bem longo pela frente antes de podermos levantar a cabeça.  

Só é lamentável que, como vem sendo hábito (ou deverá ser chamado «vício» ou «incompetência» ou «pusilanimidade»?) o esforço continua a ser sempre dos mesmos.

Os nossos governantes não há meio de aprenderem a ir buscar dinheiro A QUEM TEM MAIS!   E a exigir dinheiro aos prevaricadores, a quem foge ao fisco e às obrigações que, constantemente são impostas à classe média... que está à beira da exaustão.

E, sobretudo, a diminuir a sério o despesismo alucinado dos esbanjamentos do aparelho do Estado, acabando com mordomias, com organismos inúteis, com parasitas que o infestam e que vivem à custa do nosso sangue.

Já muito se falou disto neste blogue basta consultar o arquivo. Como em muitos outros. Mas as vozes dos «burros» (nós) não chegam aos «céus» (vós), são filtradas por inúmeros parasitas para não chegarem aos augustos ouvidos dos políticos... que só ouvem quando lhes convém ou quando explodem nas ruas...

Não vos chegou o 15 de Setembro e o 5 de Outubro?  

Porque os nossos sacrifícios seriam muito melhor recompensados se existisse justiça fiscal, se os tribunais funcionassem como deveriam e se as promessas da Senhora Ministra da Justiça já começassem a ser vistas e a produzir efeitos.  

Será que alguém do Governo ainda acredita que haja Portugueses que tenham fé nas suas promessas?  Desenganem-se. Os vossos privilégios estão por um fio, e o maior sintoma é que Vossas Excelências já não conseguem sair à rua sem um forte dispositivo de segurança...

E tudo isto cria irritação, indignação, revolta! Porque não há equidade, justiça, igualdade no tratamento das pessoas. Porque as pessoas têm sentimentos e necessidades que os políticos espezinham, indiferentes a tudo quanto não seja o seu ego monstruoso, embora admita que possa haver algumas honrosas excepções. Só que andam um tanto escondidas... ou demasiado caladas...

E não são as fogachadas mais ou menos histéricas das extremas esquerdas ou das centrais sindicais que resolvem o que quer que seja. Porque eles também não têm competência para fazer melhor mas apenas para afundar ainda mais o País em gastos cabotinos como o fizeram logo a seguir ao 25 de Abril. As gerações mais recentes não viveram esses tempos conturbados, mas quem os viveu, como eu, sabe muito bem de que se está a falar.

Cada nova greve que se faz é mais uma pazada que se abre para o túmulo da democracia, mais um prego que se espeta no caixão das nossas liberdades e no pouco bem estar que ainda resta a todos nós. E não são os grandes que vão ficar por cá quando a bomba rebentar. Esses vão logo levantar voo como um bando de pássaros assustados... de malas a abarrotar com o NOSSO dinheiro.

Vão pensando nisto senhores políticos. E far-lhes-ia bem familiarizarem-se com a história das revoluções e suas consequências para quem as provoca. Porque embora não acredite que possa repetir-se em Portugal a tregédia da Revolução Francesa, quando a fúria do Povo explodir, Vossas Dignidades vão desejar estar bem longe daqui... se ainda forem a tempo.

Até amanhã!


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