quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Juro, por minha honra...

...que cumprirei com lealdade as funções que me são confiadas!


Quantas vezes já escutámos estas palavras na tomada de posse de quantos governos passaram por aqui?

Mas, dado o constante insucesso nas tarefas governativas que exerceram (pelo menos do ponto de vista do comum dos cidadãos) há duas perguntas que, cada vez mais, me acodem ao pensamento:

A quem juraram eles lealdade?

Quais as funções que lhes foram confiadas?

A fórmula de juramento é demasiado vaga, não contempla a Constituição da República, não protege o Povo Português, não obriga explicitamente a coisa nenhuma no interesse nacional.

Analisando friamente, tanto podem ter jurado fidelidade aos interesses de Portugal como aos do Sport Lisboa e Benfica, da Troika, do Banco Mundial, do FMI, do Bangladesh ou de quem mais queiram sugerir.

E quanto às funções? Quais são ESPECIFICAMENTE as funções que competem a cada um? Para além dos títulos conferidos? Gerir o pessoal dos ministérios? Cortar fitas em inaugurações? Estudar Geometria Analítica? Ou zelar pelos interesses e bem estar de TODO o Povo Português?

Pelo que se vê e se sente, depois de tantos meses ao leme desta nossa Nau Catrineta ainda não se consegue vislumbrar, nem clara nem obscuramente, a Terra Prometida onde corre leite e mel, como diz a Bíblia!

Afinal, com tanto secretismo e tantas genuflexões a Bruxelas, estamos a caminho de um porto seguro ou estamos em vias de nos reunirmos ao Titanic no fundo do Atlântico?

Gostaríamos de conhecer melhor o futuro que nos espera. Para, se ainda formos a tempo, pedirmos contas ao timoneiro.

Até amanhã!


Já agora, não esquecer...

http://www.quintadelubazim.com 


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