...que cumprirei com lealdade as funções que me são confiadas!
Quantas vezes já escutámos estas palavras na tomada de posse de quantos governos passaram por aqui?
Mas, dado o constante insucesso nas tarefas governativas que exerceram (pelo menos do ponto de vista do comum dos cidadãos) há duas perguntas que, cada vez mais, me acodem ao pensamento:
A quem juraram eles lealdade?
Quais as funções que lhes foram confiadas?
A fórmula de juramento é demasiado vaga, não contempla a Constituição da República, não protege o Povo Português, não obriga explicitamente a coisa nenhuma no interesse nacional.
Analisando friamente, tanto podem ter jurado fidelidade aos interesses de Portugal como aos do Sport Lisboa e Benfica, da Troika, do Banco Mundial, do FMI, do Bangladesh ou de quem mais queiram sugerir.
E quanto às funções? Quais são ESPECIFICAMENTE as funções que competem a cada um? Para além dos títulos conferidos? Gerir o pessoal dos ministérios? Cortar fitas em inaugurações? Estudar Geometria Analítica? Ou zelar pelos interesses e bem estar de TODO o Povo Português?
Pelo que se vê e se sente, depois de tantos meses ao leme desta nossa Nau Catrineta ainda não se consegue vislumbrar, nem clara nem obscuramente, a Terra Prometida onde corre leite e mel, como diz a Bíblia!
Afinal, com tanto secretismo e tantas genuflexões a Bruxelas, estamos a caminho de um porto seguro ou estamos em vias de nos reunirmos ao Titanic no fundo do Atlântico?
Gostaríamos de conhecer melhor o futuro que nos espera. Para, se ainda formos a tempo, pedirmos contas ao timoneiro.
Até amanhã!
Já agora, não esquecer...
http://www.quintadelubazim.com
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