... em versão política
Perdido que foi o Império Colonial Português, a «elite aristocrática» lisboeta, desde há muito habituada às suas mordomias, teve que inventar um novo «Império» para lhe servir de domínio.
Assim sendo, fechou-se na sua concha e, agindo em proveito próprio sem qualquer consulta aos interessados, «decretou» que as suas «novas» colónias passariam a ser as províncias do Continente cujos habitantes deixavam de ser compatriotas para passarem à condição de «povos colonizados» aos interesses da capital.
E assim, alegremente, abastece-se de:
- lacticínios,legumes e vinho verde no Minho,
- electricidade no Minho, Douro, Beiras e Alentejo,
- vinhos de qualidade e generosos no Douro, Beiras e Alentejo,
- cereais no Minho, Douro e Alentejo,
- carnes no Minho, Trás-os-Montes, Beiras e Alentejo
- pescado no Douro Litoral, Beira Litoral e Algarve
- produtos petrolíferos no Douro Litoral e no Alentejo (Sines)
- etc, etc, ...
- e de dinheiro em todas as «colónias» (para onde exporta impostos e cobranças nas auto-estradas) e nos corredores de Bruxelas de onde desvia os fundos às «colónias» destinados.
Será que estes «aristocratas» ainda se lembram do que aconteceu às antigas colónias em Abril de 1974?
É que as colónias podem dar o «grito do Ipiranga» e decidirem que podem passar sem o «Portugal dos aristocratas» que as exploram até ao tutano em proveito próprio e em benefício dos seus interesses mesquinhos sem a menor consideração pelas necessidades dos «povos colonizados».
E se isso acontecer, de que vão os «queridos alfacinhas» viver? Com que vão matar a sua fomezinha? Com as carnes e tomates do Ribatejo e com o pescado de Sesimbra? É capaz de ser um tanto ou quanto escasso para tanta gente!
Por isso um conselho, enquanto é tempo:
Antes que seja tarde demais. Para vocês!
Em breve vai haver nova manifestação como a de 15 de Setembro.
Pensem bem nisso. Até amanhã!
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