segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

«Portugal» e «Colónias»...




... em versão política




Perdido que foi o Império Colonial Português, a «elite aristocrática» lisboeta, desde há muito habituada às suas mordomias, teve que inventar um novo «Império» para lhe servir de domínio.

Assim sendo, fechou-se na sua concha e, agindo em proveito próprio sem qualquer consulta aos interessados, «decretou» que as suas «novas» colónias passariam a ser as províncias do Continente cujos habitantes deixavam de ser compatriotas para passarem à condição de «povos colonizados» aos interesses da capital.

E assim, alegremente, abastece-se de:


  • lacticínios,legumes e vinho verde no Minho, 
  • electricidade no Minho, Douro, Beiras e Alentejo, 
  • vinhos de qualidade e generosos no Douro, Beiras e Alentejo, 
  • cereais no Minho, Douro e Alentejo, 
  • carnes no Minho, Trás-os-Montes, Beiras e Alentejo
  • pescado no Douro Litoral, Beira Litoral e Algarve
  • produtos petrolíferos no Douro Litoral e no Alentejo (Sines)
  • etc, etc, ...  
  • e de dinheiro em todas as «colónias» (para onde exporta impostos e cobranças nas auto-estradas) e nos corredores de Bruxelas de onde desvia os fundos às «colónias» destinados.

Será que estes «aristocratas» ainda se lembram do que aconteceu às antigas colónias em Abril de 1974?

É que as colónias podem dar o «grito do Ipiranga» e decidirem que podem passar sem o «Portugal dos aristocratas» que as exploram até ao tutano em proveito próprio e em benefício dos seus interesses mesquinhos sem a menor consideração pelas necessidades dos «povos colonizados».

E se isso acontecer, de que vão os «queridos alfacinhas» viver? Com que vão matar a sua fomezinha? Com as carnes e tomates do Ribatejo e com o pescado de Sesimbra? É capaz de ser um tanto ou quanto escasso para tanta gente!

Por isso um conselho, enquanto é tempo:




Antes que seja tarde demais. Para vocês!


Em breve vai haver nova manifestação como a de 15 de Setembro.

Pensem bem nisso.  Até amanhã!

Sem comentários: