sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Já todos sabíamos disto...

... menos ELE!


Passos assume culpa do Estado na morte de "demasiadas" empresas

O primeiro-ministro admitiu na quarta-feira que as instituições do Estado não estão a cumprir a sua parte de agente facilitador no Processo Especial de Revitalização (PER), em vigor desde Maio, inviabilizando a recuperação de empresas em iminente situação de insolvência, que até já tinham um acordo com os restantes credores privados. 

Ler mais em: http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/passos_assume_culpa_do_estado_na_morte_de_demasiadas_empresas.html

Senhor Primeiro-Ministro, há quanto tempo foi o senhor eleito? E foi preciso todo este tempo para o senhor chegar a esta «brilhante» conclusão?

Há muito que o mais comum dos Portugueses sabe que o Estado, seja governado por quem fôr, da esquerda à direita, é o grande responsável pelo esmagamento da Economia.

É preciso ser-se cego (ou não se querer ver) para não se chegar à constatação a que agora (e tardiamente) o senhor vem anunciar ao País.

E o senhor já teve imenso tempo para começar a pôr a casa em ordem. Só não o fez porque não quis ou porque não lhe convinha. A si ou a outrem.

E agora... 
  • quem vai pagar os gigantescos prejuízos que o seu desleixo causou às empresas que fecharam
  • quem vai ressarcir os inúmeros desempregados a quem a sua incúria arruinou a vida?
Será que o senhor ainda consegue dormir à noite? Francamente, se eu tivesse a centésima parte das suas culpas, passava toda a noite a rebolar-me no leito sem conseguir dormir.

Mas isso sou eu, que tenho consciência e responsabilizo-me pelos meus actos. Não fui educado para cometer desvarios e assobiar para o lado.

Sabe que mais, eu já tenho na ideia quem daria um excelente Primeiro-Ministro para ocupar o seu lugar. Já deu provas de que é MUITO competente, tem a visão empresarial que tanta falta lhe faz, é rico e não precisa de nos roubar. E não é para brincadeiras!



BELMIRO DE AZEVEDO AO PODER!

JÁ!

Pensem nisso. Até amanhã!



1 comentário:

Rogério disse...

Olá, Jorge,
Como sempre, é um prazer ler as tuas crónicas diárias, deliciosamente escritas. É um modo útil, informativo e delicado de fazer cidadania. No entanto, eu acho que o plano A (cortesia) já está algo esgotado e, na minha opinião, já é tempo de se entrar em algo mais duro. Não me refiro a violência desmedida e gratuita com mortos à mistura (ainda não me tornei um bárbaro), mas sim pregar um susto valente a esses grandes sacanas sanguessugas de uma figa que não param de nos chular, pois não temos de liquidar dívidas que não contraímos. Por mim, podiam ficar todos hospitalizados com as costelas quebradas, mas não mais do que isso. Se houver uma milícia com "eles no sítio" que queira irromper pela Assembleia adentro, eu estou na linha da frente. Seja eu o primeiro a cair!
Há aquele pensamento, já muito gasto, de que a vingança do povo está nas eleições. Uma "ova" - já que estamos desde há décadas a votar na merda ou, como alternativa, na bardamerda (desculpa-me a falta de educação). Na minha opinião, votar no Senhor SEGURO, como alternativa, é demasiadamente INSEGURO! Eu quero que ele vá enganar a tiazinha dele, pois a mim não me engana ele. Entretando, vão deixando os governantes a amanharem-se com os produtos dos seus furtos e o país cada vez mais pobre. Sou apologista de que haja modificações na Constituição da República, mas que se incluam cláusulas para o julgamento duro dos políticos na altura da conclusão dos seus mandantos e, para os prevaricadores, prisões efectivas, indemnizações, confiscação das propriedades e congelamento das contas bancárias. E, em vez disto, a alternativa punitiva é fazer mudanças com base nas eleições? Foi com eleições e promessas que a Revolução Francesa e a Revolução Russa criaram a classe média? E, mais recentemente, as revoluções da denominada "Primavera Árabe"? Sinceramente, faço um sério apelo à abstenção eleitoral e, se houver um grande apoio, um ainda mais sério apelo à desobediência civil. Se entretanto se formarem milícias antigovernamentais eu estou dentro de uma.
Um abraço para todos do
Rogério