quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Ladrões, LADRÕES, L-A-D-R-Õ-E-S !!!!

danielpires93.blogspot.com




Vão roubar a quem o tem!



Governo estuda corte permanente de pensões 
O Ministério das Finanças está a estudar a hipótese de tornar definitivos os cortes aplicados este ano às pensões de reforma. O projeto, no entanto, só avançará se o Tribunal Constitucional avalizar a Contribuição Extraordinária de Solidariedade, que permitiu a redução das reformas acima dos 1350 euros. 
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/governo-estuda-corte-permanente-de-pensoes=f787551#ixzz2LCBEwCdZ


Nem Salazar ousou ir tão longe!

Anda uma pessoa a trabalhar uma vida inteira e, quando julga poder acolher-se à sombra protectora de uma reforma para a qual contribuiu dezenas de anos a fio, vem agora um governo de tíbios e incompetentes roubar-lhe, digo bem, ROUBAR-LHE uma grossa fatia daquilo que ele julgou ter amealhado e confiado a uma pessoa de bem!

E porque é que o nosso estimado (des)Governo anda a precisar de tanto dinheiro, de tantos cortes nos direitos das camadas menos favorecidas da população?

Porque não tem coragem, não tem o brio, não tem a hombridade, não tem a nobreza, não tem a decência de o ir buscar às camadas mais favorecidas, mais ricas, mais abonadas (e também mais influ€nt€s) do nosso país

É difícil? Dá arrepios? Não tenho a menor dúvida. Sobretudo para quem possa eventualmente ter algumas obrigações para com os alvejados (o que quero acreditar não tenha nada a ver com os nossos actuais e insuspeitos governantes).

Querem umas sugestões alternativas para não terem que esmagar mais o Povo? É que o Governo está actualmente sentado sobre um barril de pólvora e parece ainda não se ter dado conta disso.

Aí vão:


  • Taxar as entidades financeiras (banca, sociedades de investimento, seguradoras) com os mesmos impostos e taxas aplicados a todas as demais actividades empresariais.

  • Taxar a 20% as mais valias em Bolsa;

  • Aprovar legislação a permitir o resgate dos PPR nas mesmas condições dos depósitos a prazo. 


  • Elevar a remuneração dos Certificados de Aforro para 5% ao ano.

  • Elevar a Contribuição Extraordinária de Solidariedade dos vencimentos e pensões acima de 10.000 Euros para o dobro, acima de 50.000 Euros para o triplo, acima de 100.000 Euros para o quádruplo, acima de 250.000 Euros para o quíntuplo (estejam tranquilos que eles não ficam pobres, de modo algum).

  • Reduzir as despesas faraónicas do aparelho do Estado com Presidência da República, Governo, deputados (reduzindo o seu número para o mínimo constitucional), carros e refeições de luxo, fundações, institutos públicos e mil e uma outras inutilidades balofas que oneram o Orçamento do Estado.

  • Cortar radicalmente os vencimentos obscenos de gestores das empresas públicas

  • Disciplinar as empresas públicas de transportes, remunerando os seus funcionários ao nível das empresas privadas congéneres não prejudicando quem trabalha para o rendimento do país.

  • Acabar com os contratos leoninos das PPP, reduzindo-os a termos razoáveis de rentabilidade.

  • Deixar ir à falência os bancos que não tiverem uma gestão sensata em vez de lhes servirem de almofada para os seus desvarios com o dinheiro que os contribuintes vos confiam (as demais empresas também vão à falência... e todos os dias há mais).

  • Etc, etc (usem a imaginação e consultem as crónicas anteriores deste blogue.


E depois de fazerem todos estes esforços (que, sinceramente nem acredito que façam), se o dinheiro ainda não vos chegar, então venham pedir sacrifícios ao Povo Português.



Mas comecem por dar o exemplo, CARAGO!



Antes que apareça por aí uma Maria da Fonte ou uma Padeira de Aljubarrota que vire tudo de pantanas...

Quem estudou Matemática sabe bem que 

Uma soma infinita de infinitésimos NÃO É um infinitésimo.


Um abraço. Até amanhã!




«Aqueles que enterram a unha na fazenda do pobre 
e arrecadam ou consomem com suas pessoas 
o muito que cobram, são dos tais de quem está escrito: 
devorant plebem mean sicut escam panis, 
devoram o meu povo como se fosse bolo de açafate.

Aquilino Ribeiro - «Dom Frei Bertolameu», Cap XI



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