quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

«Alguém» vai encher os bolsos...

Regressa a loucura do TGV!








TGV arranca com 600 milhões 

Governo português obteve a garantia em Bruxelas de financiamento comunitário que permitirá voltar a pôr nos carris o projecto da alta velocidade. 
Ler mais: http://www.publico.pt/economia/noticia/tgv-arranca-com-600-milhoes-1583433?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29

Não há que duvidar, este governo não aprende com os erros cometidos e está a preparar-se para seguir o mesmo caminho de loucura despesista do governo Sócrates.

Lá vamos, mais uma vez, endividar-nos até à ponta dos cabelos para gozo e satisfação de uns gordos capitalistas que manipulam os cordelinhos das marionetas. Não bastava a crise em que estamos, com o cinto apertado já para além do último furo e vêm agora estes malditos «iluminados» afundar-nos ainda mais.

E para quê, Santo Deus? Para termos uma nova edição da A6, a auto-estrada do «lá-vem-um»?

O tráfego existente entre Lisboa e Madrid não o justifica!

Há meses escrevemos uma crónica intitulada

Vamos falar de TGV?

onde analisámos as hipóteses de investimento ferroviário em Portugal em velocidade alta. Curiosamente, continua a ser, desde sempre, dos textos mais consultados. Diariamente!


Senhor Primeiro-Ministro, que maus ventos ou más influências o continuam a empurrar para caminhos que nos conduzem ao abismo?


Porque, como reza a notícia, o senhor conta com o financiamento da Banca para este projecto.

De facto, lá está escrito, preto no branco:


A Parpública assinou a 22 de Janeiro um contrato de financiamento destinado ao projecto de alta velocidade com o Banco Santander, BCP, BES e CGD no montante de 600 milhões de euros. 

Sempre omnipresente a Banca, não é verdade? Porque hão-se ser sempre os mesmos a financiar projectos megalómanos? E o Povo Português não tem uma palavra a dizer quando lhe vêm mexer nos bolsos?



Quem anda a encher os bolsos à custa de todos nós, senhor doutor Pedro Passos Coelho?


Uns Certificados de Aforro devidamente remunerados não seriam um bombom bem merecido pelos Portugueses?


Por aqui me fico. Até amanhã!





Sem comentários: