Governo tem estudo para cortar subsídio de desemprego aos mais velhos
Numa altura em que o desemprego acaba de vencer um novo máximo histórico de 16,9% da população ativa, o gabinete de estudos do Ministério da Economia e do Emprego (MEE), liderado por Álvaro Santos Pereira, e o gabinete de planeamento do Ministério das Finanças, de Vítor Gaspar, publicaram um artigo que defende "uma dissociação entre a idade e o período de concessão" do subsídio de desemprego.
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Meus senhores, onde é que isto vai parar? Não há maneira de o Governo parar com a sangria dos Portugueses?
A vossa voracidade (ou a de quem manda em vós) não tem limites?
Ainda não entenderam que a vossa margem de manobra já é tão estreita como o fio de uma navalha?
Ou acreditam nas patacoadas do Ulrich de que o povo aguenta?
Olhe que não, Dr. Passos Coelho, olhe que não! como diria o falecido Dr. Álvaro Cunhal (que apesar de comunista, tinha muito mais valor do que o senhor).
O senhor vive fechado no seu gabinete, protegido por guarda-costas e pelo Corpo de Intervenção da PSP, completamente alheado das realidades do país e vivendo num mundo de ilusões.
Há pouco teve mais uma amostra na Assembleia da República quando nas galerias começaram a cantar o «Grândola, Vila Morena». E o senhor, em vez de entender o sintoma, reagiu com uma piada de mau gosto como se tudo fosse uma brincadeira.
O Povo não anda a brincar, senhor Primeiro-Ministro. Não brinca quando tem fome, quando tem necessidades, quando está doente e o vê em conluio com os nababos a espatifar o dinheiro que o senhor lhe vem tirar aos bolsos e à boca.
Vossa Senhoria anda preocupado com a troika, com o FMI, com o seu mundozinho particular e não vislumbra as nuvens de tempestade que se aproximam no horizonte. Mas nas ruas e nos blogues (que não estão acorrentados nem a interesses económicos nem partidários), aquilo que se diz é muito diferente dos sonhos dourados em que o senhor vive.
Cresça, Senhor Doutor! Torne-se adulto e deixe de ser um pau mandado de interesses que não são os do Povo Português. Que o elegeu e a quem o senhor vai ter que prestar contas.
Mais cedo ou mais tarde...
Pense nisso. Quem me avisa meu amigo é!
Até amanhã!
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