segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Nem de propósito!



FMI diz que bancos pagam menos do que deviam


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O sector financeiro está a ser taxado abaixo do que devia ser e deve pagar uma "parte equitativa" da crise, afirmou hoje um porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI), noticia a agência AFP. 

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/fmi-diz-que-bancos-pagam-menos-do-que-deviam=f783810#ixzz2JgprS4qU

Há poucos dias insurgi-me aqui, em vários artigos, contra os privilégios despropositados da  Banca e a protecção que os sucessivos governos têm dado a quem tanto dinheiro tem e manuseia.

Só no passado mês de Janeiro, tivemos, a esse propósito, directa ou indirectamente, as seguintes crónicas:


Se pesquisarmos mais para trás nos arquivos do blogue do ano de 2012 certamente encontraremos mais alertas e críticas a este respeito. Críticas a que o nosso democrático Governo (como é hábito) fez orelhas moucas. Pelas razões que nada custa adivinhar.

E agora é o insuspeito Fundo Monetário Internacional que vem dizer, alto e bom som que o sector financeiro em geral - e a Banca está nele incluída - está a ser taxado abaixo do que deveria ser e que deveria pagar uma parte equitativa da crise.

Face a esta intervenção de um dos membros da «troika» num assunto que tanto afecta a esmagadora maioria dos Portugueses, pergunta-se: 


  • Que justificação tem o senhor Primeiro Ministro e o senhor Ministro das Finanças para manter o garrote com que têm asfixiado as classes menos abastadas da população?


  • Que justificação terão aqueles mesmos senhores para não «taxar equitativamente» todos os «nababos» e aristocratas das finanças de acordo com os lautos rendimentos que auferem?


Diz, e muito bem, o nosso Povo que,



Ou há moralidade ou comem todos!


Está na hora, senhores governantes, de trazer moralidade a esta terra tão sacrificada pelos imbecis que, há tantos anos, nos têm sangrado sem escrúpulos nem remorsos.

Vamos finalmente arrepiar caminho? Ou os vossos interesses particulares continuam a falar mais alto?

E por hoje, fico-me por aqui! 

Pensem nisso. Até amanhã!



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