quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Propinas no secundário?


 

... e não só!


Nos últimos dias muito se tem falado sobre o pagamento de propinas nos diversos graus de ensino. E muita tolice se tem dito sobre o assunto.

A nossa Constituição diz que o ensino obrigatório deve ser tendencialmente gratuito? Não vejo inconveniente algum nisso, desde que os alunos o mereçam quer através das suas notas de avaliação quer através do seu comportamento escolar.

Se o Povo Português paga a educação dos seus filhos através dos seus impostos, tem o pleno direito de exigir deles um aproveitamento adequado e um comportamento escolar irrepreensível.

E tem o direito de recusar que os seus filhos sejam contaminados pelo vícios morais ou materiais que muitos «calaceiros» levam para o universo escolar.

Assim, entende-se que:

O ensino que for obrigatório deverá ser gratuito... para quem tenha aproveitamento.
 
Assim sendo, para aferir esse aproveitamento deverão voltar a ser realizados exames nacionais no 4º, 6º, 9º 11º e 12º ano. E, ao longo de todos os anos lectivos, nas diversas disciplinas, devem ser feitos exercícios para serem dadas notas de fim de período para avaliação dos conhecimentos dos alunos. E quem não tiver aproveitamento não deve transitar para o ano seguinte. Para não prejudicar quem quer estudar.

As provas nacionais deverão ser secretas, com um canhoto destacável onde conste a identificação do examinando, sendo corrigidas num estabelecimento de ensino diferente daquele que o aluno frequentou para evitar qualquer tipo de pressão sobre os examinadores cuja identidade deve ser conservada secreta. 

Reprovando, o aluno terá que pagar propinas no ano seguinte, só deixando de as pagar quando voltar a ter aproveitamento com média geral não inferior a 12 valores.

Em paralelo, dever-se-ia reactivar o ensino profissionalizante das Escolas Industriais e Comerciais já que nem todos os adolescentes e jovens têm capacidade, vocação ou aptidão para enveredar por um curso superior. O acesso a este nível de estudos deveria ser mais exigente, com matérias mais abrangentes e com uma cultura geral mais diversificada do que é na actualidade.

aqueles cursos profissionalizantes seriam uma alternativa para estes jovens permitindo-lhes uma entrada mais rápida no mercado do trabalho, eventualmente mais interessante, seja no sector primário, secundário ou terciário que, no presente, não tem uma panóplia de candidatos adequadamente preparados para início de actividade.

Estou a ver muita gente a torcer o nariz e a dizer que é o regresso ao tempo da outra senhora. Não é, é o regresso a um modelo de ensino que poderia ter sido melhorado mas nunca abandonado. Porque os jovens saíam muito melhor preparados para enfrentar a vida e muito mais conscientes para escolherem o nosso destino em vez de serem carne para canhão nesta democracia corrompida.

Pensem bem nisso e tenham a decência de reconhecer os erros cometidos.

Até amanhã!

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