segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Fim de Ano...

Ano para esquecer...



... para não repetir os erros cometidos...



Há muitos anos que não tínhamos um ano tão catastrófico. Não só porque fomos atingidos pelo maremoto da crise financeira internacional mas porque ...

... temos a desgraça de ter um governo tíbio, incapaz de tomar as medidas que se impunham e colocar o dedo na ferida.

Isto depois de termos tido dois governos de pataratas loucos, vendidos sabe-se lá a quem, que nos deixaram com a corda na garganta e prontos para a degola...

E ainda por cima, onde faz falta um pulso firme e honrado, temos alguém que é referido como «esse gajo» por Garcia dos Santos e como «esse fulano» por Vasco Lourenço, incapaz de uma atitude firme e que foge dos jornalistas sempre que eles lhe fazem perguntas incómodas sobre as suas reformas...

Que respeito pode merecer alguém assim?

E onde vão todas essas dignidades passar o ano? Já devem ter a refrescar o seu champagne «Dom Perignon» (que espumante nacional ou vinho gaseificado é para a plebe) acompanhado de pratos faustosos e em ambientes requintados pagos com o dinheiro de todos nós. Quando deveriam ser eles próprios a dar o exemplo de austeridade a visitar e mimar os enjeitados da Fortuna que arquejam nas camas dos hospitais e nas sopas das misericórdias.

Quanto não se poderia fazer com os faustos em que os «eleitos pelo povo» vão regalar as suas carcaças?

Vergonha, solidariedade, honestidade? Por onde andais vós que não vos vejo nas rotas dos políticos?

Andam sim nas mãos dos menos afortunados que não rejeitam ajudar os seus semelhantes nas campanhas de solidariedade onde, mesmo assim, os vampiros também se vão servir para se banquetearem...

E amanhã, no novo ano de austeridade reforçada, aí estarão eles com ar (aparentemente) compenetrado e preocupado a congeminar novas maneiras de nos virem sacar o pão que ainda nos resta em vez de serem eles próprios a dar o exemplo de apertar o cinto.

Mas a culpa é nossa que acreditámos neles, que os colocámos lá e que não somos capazes de pôr fim a isso.

Enfim...

«Cada povo tem o governo que merece»
(Joseph de Maistre)

Até para o ano! (que, por sinal é já amanhã)




P.S. Uma palavra de simpatia para todos quantos estão impedidos de partilhar estes momentos de alegria devido aos seus deveres profissionais ao serviço dos seus semelhantes. Bem hajam!

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