... para amortizar dívida
As necessidades de financiamento de Portugal para amortizar a dívida pública nos próximos doze meses vão ascender a 29.100 milhões de euros, segundo a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).
Os técnicos de apoio à comissão parlamentar do Orçamento notam que este montante (que inclui juros) "equivale a 25,3% do stock de dívida transacionável".
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Senhor Primeiro Ministro:
Já ontem falámos aqui das PPP e das torrentes de dinheiro que elas representam para as depauperadas finanças do país. Francamente estamos cansados, exaustos, esgotados de tantos sacrifícios que o seu governo nos impõe para tapar as roubalheiras que foram feitas a coberto dos seus antecessores.
E estamos saturados de o ver assobiar para o lado, fazendo de conta que não vê o sofrimento alheio e espremendo sempre os mesmos. Particularmente chocante de insensiboilidade foi a sua resposta a uma repórter da TV que lhe disse que havia crianças a passar fome por causa da austeridade. A sua resposta, (com um sorriso), Sr. Primeiro-Ministro? «Minha senhora, todos temos de fazer sacrifícios». Chocante!
As suas filhas? E os filhos dos seus ministros, secretários de estado, deputados? E os filhos e netos do Sr. Presidente da República? Também passam fome?
Não há meio de o vermos ser Homem e atacar o mal pela raiz dando um exemplo motivador das nossas vontades como um líder que se preze. Pelo contrário, só o vemos a tentar escorregar como uma enguia e a esconder-se atrás de malabarismos verbais.
Vou dar-lhe duas soluções para sair do atoleiro, senhor Primeiro-Ministro. Embora tenha a certeza de que o senhor não vai seguir nenhuma delas. Não tem estaleca para isso.
1ª Solução:
Ir atrás dos dinheiros públicos desviados, doa a quem doer, vá quem for para a prisão, mas fazer todos os abutres deste país vomitar a carniça que nos roubaram.
2ª Solução:
Ir ter com a senhora Angela Merkel e recordar-lhe de que modo a Alemanha pagou as suas dívidas no século XX quando esteve insolvente em 1953. E exigir-lhe o mesmo tratamento que a Alemanha recebeu. Não se recorda? Enviei-lhe um mail sobre isso no sábado passado. Mas, admitindo que uma qualquer secretária zelosa lho tivesse ocultado, aqui vai uma transcrição parcial (se quiser mando-lhe de novo o e-mail completo):
O historiador Albrecht Ritschl, da London School of Economics, recordou recentemente à "Spiegel" que a Alemanha foi o pior país devedor do século XX. O economista destaca que a insolvência germânica dos anos 30 faz a dívida grega de hoje parecer insignificante. "No século xx, a Alemanha foi responsável pela maior bancarrota de que há memória", afirmou. "Foi apenas graças aos Estados Unidos, que injectaram quantias enormes de dinheiro após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que a Alemanha se tornou financeiramente estável e hoje detém o estatuto de locomotiva da Europa. Esse facto, lamentavelmente, parece esquecido", sublinha Ritsch. O historiador sublinha que a Alemanha desencadeou duas guerras mundiais, a segunda de aniquilação e extermínio, e depois os seus inimigos perdoaram-lhe totalmente o pagamento das reparações ou adiaram-nas.
Será que o senhor tem coragem para qualquer uma destas soluções?
Pense nisso. E arranje uma solução humana para nos tirar do buraco em que nos meteram.
Pense nisso. Até amanhã!
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