sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Em França os ricos pagam a crise!


François Hollande:

Impostos aos ricos


O presidente francês afirmou, no seu discurso de Ano Novo, que continua determinado a aumentar os impostos dos cidadãos mais ricos.

Ler mais: Correio da Manhã (edição impressa) 02 Janeiro 2013


Comentário anónimo no mesmo jornal:
"Se os ricos pagam a crise, seja em que país for, porque é que as esquerdas e direitas, acabam por fazer pagar a crise aos pobres ? "


De França continuam a vir os exemplos das medidas que o nosso triste executivo insiste em não tomar mau grado o crescente descontentamento e as vozes discordantes que se elevam por esse país fora!

Claro que há os «Gérards Depardieu» que tentam fugir com o rabinho à seringa, como costuma dizer-se, mas François Hollande saberá como lidar com eles. E que por cá haverá também se os deixarem escapar.

Há, no entanto, que fazer uma correcção ao comentário anónimo feito no Correio da Manhã. É que em Portugal não são os mais pobres que estão a pagar a grande fatia da crise.


  • É sim uma classe média desprotegida que se vê espoliada dos seus rendimentos, que vê o seu poder de compra fugir por entre os dedos como grãos de areia.

  • São os pensionistas e reformados que, no fim de uma vida de trabalho e de descontos, vêem os aforros, que fizeram coercivamente para a Segurança Social, evaporarem-se quando mais precisam deles.

  • São os doentes de menores recursos que vêem o seu apoio à saúde a ser desviado para tapar buracos criados pelos desmandos de um partido que se diz «socialista» mas que os partidos ditos «social-democrata» e «popular» continuam a fazer pagar a quem não tem uma carteira recheada de milhões.

  • São os jovens à procura de emprego, quantos deles com formação universitária obtida com sacrifícios, que se vêem obrigados a aceitar empregos exploratórios nas garras de empresários sem escrúpulos com o beneplácito compassivo do Governo.

  • São os estudantes que se vêem privados de um ensino de qualidade em que aprendam matérias e competências úteis para o desenvolvimento do país e a quem dão em troca um ensino medíocre e falho de disciplina que empalidece quando comparado com o que foi proporcionado aos seus pais e aos seus avós.

  • São os empresários criadores de emprego que se vêem privados dos meios para combater os vícios criados nas classes proletárias por partidos populistas e incompetentes na busca cega da caça ao voto sem medir as consequências catastróficas dos seus actos a médio e longo prazo.

  • São os agricultores, obrigados a procurar mão-de-obra estrangeira para realizar as suas colheitas já que que os «trabalhadores» nacionais fazem exigências incomportáveis escudados em legislações «progressistas» e cabotinas.

  • São todos aqueles que caem nas garras dos «chulos burocratas públicos» que lhes levantam mil e um obstáculos aos seus projectos, agarrando-se aos mais absurdos e cretinos preceitos legais na expectativa torpe de sacar umas luvas a quem necessita dos seus serviços que deveriam ser céleres e gratuitos.

  • São todos os Portugueses que, no seu próprio país, se vêem obrigados a suportar o jugo de uma classe política eivada de vícios que não entende (ou não quer entender) que o papel para que foram eleitos pelo povo é servir a Nação na medida máxima das suas capacidades.

  • São as vítimas de todos os abusos, todos os desmandos, todos os crimes que se vêem impotentes e privados de uma justiça que se preze mercê da complacência das leis e dos vícios processuais dos tribunais que nos legaram.

  • São, enfim, os nossos emigrantes, espalhados por esse mundo além, em quem os políticos não vêem seres humanos com necessidades iguais às suas mas apenas fontes de receitas para cobrir os luxos e benesses que para si póprios criaram...


Todos esses são PORTUGAL! E não os mafiosos a que Vossas Excelências prestam vassalagem.


" O mundo de hoje é a organização mais assombrosa de prepotência, banditismo, iniquidades que o cérebro dum homem perverso e inteligente, oh, sim, inteligente, podia conceber. "

(Aquilino Ribeiro in «Volfrâmio»)

Fiquem bem. Até amanhã!



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