sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A «legitimidade» de Carrilho!





«A legitimidade perdida do Governo»



Sob este título, Manuel Maria Carrilho escreve uma extensa crónica que pode ser consultada em:

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3011550&seccao=Manuel


Bem, para podermos dar uma resposta adequada a tão distinto e insuspeito político, fomos fazer uma pequena pesquisa. Comecemos pelo conceito de «legitimidade».

Segundo a Wikipedia:

Legitimidade é um termo utilizado em Teoria Geral do Direito, em Ciência Política e em Filosofia Política que define a qualidade de uma norma (em Teoria Geral do Direito) ou de um governo (Teoria Geral do Estado) ser conforme a um mandato legal, à Justiça, à Razão ou a qualquer outro mandato ético-legal. Em outras palavras, a legitimidade é o critério utilizado para se verificar se determinada norma se adequa ao sistema jurídico ao qual se alega que esta faz parte.

Em Ciência Política é o conceito com o qual se julga a capacidade de um determinado poder para conseguir obediência sem necessidade de recorrer à coerção, que supõe a ameaça da força, de tal forma que um Estado é legítimo se existe um consenso entre os membros da comunidade política para aceitar a autoridade vigente.

Perante isto, goste-se ou não se goste do que o governo de Passos Coelho tem vindo a fazer, a realidade é que, segundo a lei (a mesma que elegeu Mário Soares, António Guterres e José Sócrates) ele tem plena legitimidade para governar. Faça as tolices que fizer.

Tal como as fizeram esses augustos senhores...

Até porque, quando tomou posse, não conheceria a dimensão do abismo em que o pseudo-engenheiro Sócrates mergulhou as finanças nacionais antes de fugir para Paris. Onde vive à tripa-forra com os dinheiros que «amealhou».

No entanto, se considerássemos como «lei» as confabulações do Prof. Carrilho no seu artigo, que legitimidade teriam as personalidades do PS acima citadas para fazer o que fizeram quando desgovernaram este país?

Posto isto,


Vá lá, Professor Carrilho,
Não crie nenhum sarilho
Com a sua opinião.
Que Portugal não esquece
Os desmandos do PS
No governo da Nação!



O ouro que foi aos ares
Nos governos de Soares
Contou-se por toneladas.
E os milhões que voaram
Nas PPP que criaram
A fazer auto-estradas?



Estamos de cinto apertado
Cada vez mais um bocado
A tirar às nossas bocas
Que os políticos da treta
Sempre à procura da teta
Só tomam medidas loucas…!


(Zé Pitosga)  

Vamos lá, Professor, todos nós sabemos com que ansiedade, com que avidez, com que impaciência os boys e girls do PS desejam voltar a ocupar os pingues postos no aparelho do Estado e que agora estão nas mãos do PSD e do CDS. 

É certo ainda não fizeram nada que se visse para corrigir os desatinos e despesas sumptuárias feitas pelos vossos correlegionários. Mas de que, a seu tempo terão de prestar contas a Portugal.

Por isso, permita um conselho de um cidadão vacinado e revacinado pela «democracia» que nos têm andado a vender:

Retire-se para a sua vida particular, para a sua família e esqueça os ouropéis da política pelos tempos mais chegados. Por muitas saudades que tenha dos seus luxos, prestígio e privilégios...

Porque o PS ainda tem um longo caminho a percorrer para reconquistar a confiança do eleitorado. E o PSD está a seguir pelo mesmo caminho.

Parece que o lema da nossa classe política é o mesmo de Luis XV de França: 


«Après moi, le déluge!»


Que chegue a tempo de serem apanhados por ele...

Pensem nisso. Até amanhã!


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