sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Orgulho de ser Português...

 

... apesar de tudo!




Não, não é a bandeira da Mocidade Portuguesa embora pareça. É a bandeira da Dinastia de Aviz iniciada com D. João I (a diferença está no conteúdo de cada uma das quinas).

Num artigo recente no seu blogue um amigo meu referiu-se ao orgulho de ser português pela citação da história do nosso maior poeta: Luís de Camões (1)

Embora concorde em parte com esta escolha, penso que o nosso maior orgulho não deve ser baseado na nossa própria visão como povo mas antes no modo como nos vêem de fora, através de pessoas de outras origens que nos conheceram bem, que conviveram connosco, que estudaram a nossa história e que, cientes das nossas qualidades e dos nossos defeitos, são capazes de, sem preconceitos, tecer comentários fundamentados sobre nós. Bons e maus.

E a Dinastia de Aviz, pode dizer-se, foi o culminar de Portugal como Povo com as suas maiores qualidades e os seus maiores defeitos. Mas que nos granjeou o maior reconhecimento em todo o mundo. Luís de Camões foi parte dela, embora na sua fase final. E com «Os Lusíadas» soube mostrar e engrandecer-nos como País

Alguns autores recentes têm escrito obras que me têm levantado o ego como Português que me orgulho de ser, mau grado os disparates e mesmo os crimes de lesa-pátria cometidos por governantes, políticos, capitalistas e empresários que, enganando o nosso povo, não têm feito mais do que encher os bolsos enquanto afundam Portugal no lodaçal de uma dívida esmagadora.

Mas vejamos algumas obras que me aqueceram o coração:


1. A Primeira Aldeia Global - Martin Page

O autor, britânico, faz um relato apaixonante de como Portugal mudou o mundo, cobrindo os antecedentes da nacionalidade desde o tempo dos Romanos até aos nossos dias.


2. O Português que nos Pariu - Ângela Dutra de Menezes

A autora, brasileira, traça com humor uma história de Portugal desde os primórdios até à actualidade.
3. Os Portugueses - Barry Hatton

Jornalista britânico, correspondente da Associated Press, traça um retrato intimista e delicioso do nosso povo que ele rotula de fascinante e, por vezes, contraditório.

4. Homens, Espadas e Tomates - Rainer Daehnhardt

Autor de origem alemã, relata os feitos incríveis  dos Portugueses nos Descobrimentos, as suas armas e as dos seus adversários.

5. Para além de Capricórnio - Peter Trickett

Investigador australiano, demonstra, através de documentos e mapas portugueses dispersos que os navegadores Portugueses descobriram a Austrália e a Nova Zelândia 200 anos antes do Capitão James Cook a quem era atribuída essa descoberta.

6. Caravelas - Olivier Ikor

Escritor francês, descreve como viviam os cerca de trinta homens que formavam a tripulação e os passageiros durante os longos meses no mar durante o Século de Ouro dos Navegadores Portugueses.


Se no fim destas leituras o vosso ego não tiver subido até aos píncaros da Lua não mereceis a honra de vos dizerdes Portugueses.

Bom proveito. Até amanhã!



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P.S. 
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P.P.S. A todos os Portugueses espalhados por esse mundo fora
e que desejam notícias da Terra-Mãe, recomendo a leitura do blogue
(1) "Novidades de Henrique de Almeida Cayolla"





1 comentário:

Henrique de Almeida Cayolla disse...

Muito bom, muito oportuno, muito bem documentado e alicerçado. A cultura é uma coisa muito bonita, e cultivá-la, só nos levanta o espírito e nos engrandece pessoal e colectivamente.
Este autor, de publicação em publicação, vai subindo a parada de interesse em ler o seu blog. Mais uma vez, é com todo o gosto, que vou de imediato publicar no meu blog. Henrique Cayolla