...com salários em atraso
O número de trabalhadores com salários em atraso em Portugal cresceu 148,6% até à semana passada, aumentando de 7.166 para 17.813, com uma dívida total superior a 6 milhões de euros, foi hoje divulgado aos parceiros sociais.
De acordo com um documento informativo distribuído pelo Governo na concertação social, em 15 de novembro as dívidas salariais registadas a trabalhadores eram de 6.241.050 euros, mais 93,5% que em dezembro de 2011, data em que o total em divida era de 3.224.838 euros.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ha-quase-18-mil-trabalhadores-com-salarios-em-atraso=f768439#ixzz2DLyrlt1P
Infelizmente este é um panorama que já não é de hoje mas que, com o estado actual da nossa economia, está a agraver-se de dia para dia.
E o mais grave é que esta situação, mais cedo ou mais tarde, transforma-se na antecâmara do desemprego através da falência e encerramento das empresas.
Compare-se o desespero destas famílias com o desafogo dos «fidalgos» das transportadoras públicas, dos portos e tantos mais que, com os salários chorudos em dia, ainda têm a ousadia de fazer greves por tudo e por nada!
Que comentários é que isto nos merece? É certo que a situação de muitas empresas se agravou com a crise, deixando vir ao de cima defeitos estruturais que estavam disfarçados em tempo de vacas gordas. E de quem é a culpa?
Uma velha máxima da gestão, já aqui referida, diz que:
«Quando os subordinados falham a culpa é dos chefes!»
E ponto final.
Com efeito, quando aderimos à União Europeia, esta forneceu-nos, generosamente, milhões e milhões no sentido de melhorarmos a nossa economia, modernizarmos os nossos sistemas produtivos, desenvolvermos a nossa produtividade, incrementarmos as nossas competências através de Formação Profissional.
O que foi feito desse dinheiro? Espatifámo-lo alegremente em automóveis de luxo, casas de encher o olho, iates, piscinas, comezainas e viagens a destinos exóticos em vez de o utilizarmos onde o deveríamos ter feito.
O sistema produtivo ficou na mesma, baseado em mão-de-obra não qualificada e meio analfabeta. Os patrões, convencidos da sua sabedoria e esperteza (saloias), não contrataram técnicos competentes, não adquiriram equipamentos mais produtivos, e, sobretudo, não fizeram o menor esforço para se prepararem ELES PRÓPRIOS para os desafios do futuro frequentando cursos que lhes eram especificamente destinados.
E os subordinados, em vez de procurarem aprender os segredos da arte ou aprenderem algo de novo que lhes fosse útil, preferiram entreter-se nos cafés e nas tabernas, discutir os resultados da bola ou as peripécias das telenovelas ou dos reality-shows da televisão.
E ficaram sem defesa. Porque sem competências adquiridas e reconhecidas, encontrar um novo emprego raia os limites do impossível. Para quem não está preparado!
Querem um conselho? É simples de seguir.
Arregacem as mangas, procurem TRABALHO, usem a vossa imaginação para produzir produtos e serviços de que as pessoas (ou as empresas) tenham necessidade. E não fiquem à espera que o subsídio de desemprego termine. Nem que a desgraça vos bata à porta. Um indivíduo empregado tem muitas mais hipóteses de arranjar outro emprego alternativo do que um outro que está desempregado.
Na luta por um trabalho, tal como no futebol...
... o ataque é a melhor defesa!
Pensem nisso. E leiam o próximo blogue. Fiquem bem! Até amanhã!
P.S. Acabou há pouco a entrevista de Judite de Sousa e José Alberto Carvalho ao Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho (PPC).
Mau grado o excelente trabalho dos entrevistadores, a entrevista foi uma desilusão com uma gritante falta de personalidade e de assertividade de PPC que passou toda a sessão a fugir às questões como uma enguia e a fazer passar o tempo com frases feitas e apartes escusados a mostrar o pior da nossa personalidade política.
Numa época em que se exige uma postura firme, doa a quem doer, assistiu-se a uma lengalenga frouxa e insegura de alguém que tenta agradar a gregos e troianos fugindo a questões incómodas e incapaz de dar um murro na mesa quando é preciso.
Se a imagem pública de PPC já não era boa, depois desta intervenção ficou decididamente degradada.
Lamentável.
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P.S. Acabou há pouco a entrevista de Judite de Sousa e José Alberto Carvalho ao Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho (PPC).
Mau grado o excelente trabalho dos entrevistadores, a entrevista foi uma desilusão com uma gritante falta de personalidade e de assertividade de PPC que passou toda a sessão a fugir às questões como uma enguia e a fazer passar o tempo com frases feitas e apartes escusados a mostrar o pior da nossa personalidade política.
Numa época em que se exige uma postura firme, doa a quem doer, assistiu-se a uma lengalenga frouxa e insegura de alguém que tenta agradar a gregos e troianos fugindo a questões incómodas e incapaz de dar um murro na mesa quando é preciso.
Se a imagem pública de PPC já não era boa, depois desta intervenção ficou decididamente degradada.
Lamentável.
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P.P.S.
P.P.S.
ATENÇÃO!
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P.P.S. A todos os Portugueses espalhados por esse mundo fora
que desejam notícias da Terra-Mãe, recomendo a leitura do blogue
"Novidades de Henrique de Almeida Cayolla"
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