...casas vazias em Portugal
Excesso de construção e crise económica contribuíram para um aumento de 35% do número de alojamentos vagos. Há urbanizações inteiras sem ninguém.
Velhas e a cair ou novas e por estrear, há mais de 735 mil casas vazias em Portugal. Nos últimos dez anos, o número de alojamentos onde não mora ninguém aumentou 35%, segundo os resultados definitivos do Censos 2011, divulgados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
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E no entanto há tanta gente a necessitar de habitação e a ter que residir com os pais, apertadinhos e sem condições. Sobretudo casais jovens e com filhos que não podem suportar os encargos de adquirir ou sequer de alugar uma casa para habitar.
A febre de construção de anos transactos, mais cedo ou mais tarde, tinha de conduzir a isto.
Neste caso particular, não se pode dizer que, em número, a oferta esteja demasiado desfasada da procura. Há por aí muita, muita gente necessitada de uma habitação onde se instalar e criar os filhos. Mas há um forte desajuste no que se refere às habitações construídas e o poder de compra de quem necessita delas.
Os construtores deixaram-se levar pela miragem dos juros «baixos» e de elevado lucro imediato e não levaram em conta o esforço financeiro que os jovens casais poderiam suportar. E o resultado está à vista.
Perdem os investidores que não conseguem colocar as casas e perdem os clientes que não conseguem arranjar casa à medida das suas bolsas. E, nas circunstâncias actuais, a situação só tende a piorar.
Solução? Tudo tem solução, menos a Morte. Mas é preciso que as pessoas entendam, em primeiro lugar, que uma casa vazia não só não rende como só dá prejuízo.
A crise financeira agrava a situação, pelo que a solução terá que ter em linha de conta uma descida radical dos preços no curto ou médio prazo, colocando os fogos em regime de arrendamento a preços que sejam comportáveis para os inquilinos. Nem que esses contratos sejam limitados no tempo com opção de renovação com revisão das rendas de acordo com a evolução do mercado. E, quando a crise der mostras de abrandar, será sempre possível às partes contratantes negociarem uma solução a contento mútuo.
A solução é fácil? Difícil não é. A dificuldade está em pôr de parte a ganância de ganhar rapidamente a qualquer custo e enveredar por uma postura progressiva e adaptada às realidades económicas da população.
Não se conseguem colocar os investimentos a render o que se esperava? Paciência. Lá diz o ditado:
«Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar»
Pensem nisso. Até amanhã!
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