Para quem nos tramou...! |
... caíram 16,3%...!!!
Os encargos públicos com as Parcerias Público-Privadas (PPP) caíram 16,3% no terceiro trimestre de 2012, em comparação com o mesmo período do ano anterior, para 173,5 milhões de euros, segundo o boletim divulgado pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF).
O decréscimo no encargo líquido das parcerias, em 33,9 milhões de euros, é explicado por "uma redução significativa dos encargos com as parcerias rodoviárias, pelo segundo trimestre consecutivo".
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/encargos-publicos-com-ppp-cairam-163=f779130#ixzz2HwUb1NpA
O decréscimo no encargo líquido das parcerias, em 33,9 milhões de euros, é explicado por "uma redução significativa dos encargos com as parcerias rodoviárias, pelo segundo trimestre consecutivo".
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/encargos-publicos-com-ppp-cairam-163=f779130#ixzz2HwUb1NpA
É, sem dúvida um primeiro passo na direcção certa... mas é ainda apenas um primeiro passo.
Porque, se continuarmos a ler a notícia, constatamos que...
- «O investimento acumulado em regime de PPP por sector ascende a 15.220 milhões de euros: 86% no sector rodoviário (23 das 36 PPP), 10% no sector ferroviário, 3% na saúde e 1% na segurança.»
Numa outra análise que cobre um leque mais vasto de empreendimentos, as distribuições são diferentes mas também aqui as PPP rodoviárias são predominantes:
Fonte: aventar.eu |
Assim sendo e, com base no Princípio de Pareto já aqui discutido numa crónica anterior, é no sector rodoviário que deverão privilegiar-se os esforços do Estado para diminuir este fardo que, em má hora, o Partido dito Socialista descarregou nas costas dos contribuintes.
Senão, vejamos:
Fonte: aventar.eu |
Porque, como foi dito, o Princípio de Pareto é uma ferramenta que nos ajuda a decidir onde devem ser envidados os maiores esforços quando pretendemos atingir um qualquer resultado, neste caso, a diminuição dos nossos encargos com as PPP.
E ele aponta-nos claramente para as PPP rodoviárias.
No entanto, vem a talhe de foice fazer uma pergunta já por várias vezes aqui formulada:
- Porque razão o Governo insiste em não portajar as SCUTS da Grande Lisboa?
Se as rodovias com perfil de auto-estrada do Norte, Centro e Algarve são portajadas para diminuir os encargos do Estado, porque não as que rodeiam a capital? Que é «apenas» a região mais rica do país?Uma vez que estes encargos representam um montante muito elevado das «gorduras do Estado», há que suprimi-las ou atenuá-las o mais rapidamente possível. Para que possamos respirar mais desafogadamente.
E, nesse caso,...
... porque razão isentar a região de Lisboa e Vale do Tejo?
Para termos uma ideia mais precisa, veja-se durante quantos anos e quanto teremos de pagar se a situação actual se mantiver inalterada:
Fonte: aventar.eu |
Da leitura destes gráficos podemos identificar os governos que fecharam os contratos das PPP e a proporção das suas responsabilidades:
- Governos PS : 80%
- Governos PSD: 20%
Pensem nisso. E no que vamos ter que penar. Até amanhã!
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