sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A cegueira ou a ganância...

Beatriz Talegón







...das cúpulas partidárias?



Alguém perguntou a Seguro por Beatriz?
Há dias, num hotel luxuoso de Cascais, uma jovem socialista de cabelo à la garçonne e voz insinuante partiu os pratos num encontro entre os seus. A espanhola Beatriz Talégon, de 29 anos, líder internacional dos jovens socialistas, baralhou o tradicional calendário - "revolucionário, aos 20 anos, social-democrata, aos 40" - e, a meio caminho, interpelou, com ganas radicais, os velhos socialistas: "A sério, queremos falar aos cidadãos a partir de um hotel de 5 estrelas de Cascais e chegando em carros de luxo?!" 
 
Ler mais: http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3058375&seccao=Ferreira%20Fernandes&tag=Opini%C3%A3o%20-%20Em%20Foco

Finalmente! Até que enfim alguém com projecção internacional dentro dos partidos tem a coragem e a honestidade de partir a loiça toda e chamar os bois pelos nomes.

Claro que a socialistada toda, de Soares a Seguro, de Costa a Carrilho (e mais toda a comandita de arrivistas que se arrastam atrás) não gostou nem um pouquinho. Nem é de admirar. Porque lhes seria difícil, para não dizer impossível, explicar a moral e a ética de todo o luxo em que se espojam os apregoados defensores de uma sociedade mais justa e equitativa.

Há muitos, muitos anos atrás, pouco depois do 25 de Abril e na campanha eleitoral para as Constituintes, ouvi Maria Barroso arengar num comício que «o PS sabe desta e daquela dificuldade e das necessidades desta e daquela faixa da população». Infelizmente não me deram a palavra pois teria gostado muito de perguntar «se sabem, o que vão fazer com essa "sabedoria"». Porque, como bem se sabe, não fizeram nada a não ser engordar as suas contas bancárias. À custa de quem?

Mas esta lição não é apenas válida para os xuxas! Todos os demais partidos que se dizem defensores do Povo, desde o CDS ao Bloco de Esquerda deviam pôr os olhos nisto e arrepiar caminho antes que seja tarde. Porque o «olha para o que eu digo mas não olhes para o que eu faço» não liga bem com a propaganda eleitoral quando se quer conquistar votos. E o resultado está à vista nas «reduzidíssimas» abstenções que temos tido.

E não se esqueçam que, segundo a aberração que é a Lei n.º 19/2003 de Financiamento dos Partidos Políticos, as vossas receitas como políticos dependem do número de votos conseguidos. E a fuga de votantes tem reflexos nas vossas contabilidades... Não é verdade?


Consultar: Financiamento dos Partidos Políticos e das Campanhas Eleitorais
Lei n.º 19/2003, de 20 de Junho com as alterações introduzidas pelo Decreto‐Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro 
(http://www.parlamento.pt/Legislacao/Documents/Legislacao_Anotada/FinanciamentoPartidosPoliticosCampanhasEleitorais_Simples.pdf)

Vamos lá ganhar o respeito dos Portugueses, meus senhores. Ou a vossa voracidade e falta de vergonha são um saco sem fundo?

Pensem nisso enquanto é tempo. Até amanhã...!


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P.S. Recomendação de leitura para aprendizes de políticos de pacotilha:


«Estrela Dupla» (Double Star) de Robert Heinlein
(Edição Livros do Brasil - Colecção Argonauta, nº 39)



Procurem na biblioteca pública mais próxima já que o livro há muito se encontra esgotado.



"Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia
Eça de Queiroz in «A Relíquia»

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ele não se cala...

... nem tem vergonha na cara!



Relvas pede a portugueses que esperem pelos resultados até ao fim do mandato

O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, pediu hoje aos portugueses, num debate promovido pelo Clube dos Pensadores, que esperem pelo fim do mandato do Governo para verem resultados. 
"Peçam-nos os resultados no fim do mandato", afirmou o ministro, durante o debate no Clube dos Pensadores, que decorre num hotel em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, e que tem sido marcado por frequentes protestos de pessoas na audiência. 
Ler mais: http://www.ionline.pt/outros/relvas-pede-portugueses-esperem-pelos-resultados-ao-fim-mandato


Miguel Relvas vaiado em directo na TVI




Um grupo de manifestantes interrompeu a conferência comemorativa dos 20 anos da TVI e vaiou o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Perante a agitação, Miguel Relvas não conseguiu iniciar o discurso e abandonou as instalações onde decorria a cerimónia, escoltado por seguranças. 
Ler mais: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3062045

«Porque no te callas?»
Rei Juan Carlos a Hugo Chavez


Já não é só ao Primeiro-Ministro que se canta a «Grândola, Vila Morena» como sinal de rejeição. E esta canção corre o risco de voltar a ser o mote revolucionário de desagrado pela opressão «democrática» do Povo Português perante a sobranceria do Governo e o constante desrespeito pelas necessidades das camadas «plebeias» da população.

Em resposta ao pedido do senhor ministro Miguel Relvas para se aguardar pelo fim do mandato, ouso perguntar-lhe:


«Porque há-de esperar pelo fim do seu mandato para abdicar das suas mordomias obscenas pagas com os dinheiros dos contribuintes?»


Não há necessidade disso, pois não? O senhor já foi apupado em Mafra, escapou por uma unha negra aos apupos no Coliseu aquando da entrega dos «Dragões de Ouro» do Futebol Clube do Porto, foi vaiado no ISCTE com transmissão em directo na TVI  e agora, no Clube dos Pensadores em Gaiateve a prova final do agrado com que é recebido: com gritos de «fascista» e «gatuno». Com transmissão pela RTP1.


E cada vez vai ser pior, agora que os Portugueses lhe tomaram o gosto!


O senhor não tem vergonha nenhuma pois não? Sujeita-se a todos os vexames para estar no poleiro até ao fim da legislatura para sair com o papo recheado, não é?

Sabe qual é o preço dos seus desaforos, senhor Ministro? É que para o resto da sua vida o senhor vai ser um prisioneiro do seu dinheiro, vai ser obrigado a viver numa gaiola que, por muito dourada que seja, não deixa de ter grades. E a sua liberdade de movimentos já era. Nunca mais vai poder sair à rua em paz. Se sair...

E vai ser apupado e apontado a dedo pelo Povo a quem o senhor anda a espezinhar. No mínimo, porque arranjar ovos e tomates podres é bem fácil...

Bom proveito, Senhor «Doutor». Essa sua vida de leproso não a quero nem coberto de diamantes.

Fique bem. Até amanhã!


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Ladrões, LADRÕES, L-A-D-R-Õ-E-S !!!!

danielpires93.blogspot.com




Vão roubar a quem o tem!



Governo estuda corte permanente de pensões 
O Ministério das Finanças está a estudar a hipótese de tornar definitivos os cortes aplicados este ano às pensões de reforma. O projeto, no entanto, só avançará se o Tribunal Constitucional avalizar a Contribuição Extraordinária de Solidariedade, que permitiu a redução das reformas acima dos 1350 euros. 
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/governo-estuda-corte-permanente-de-pensoes=f787551#ixzz2LCBEwCdZ


Nem Salazar ousou ir tão longe!

Anda uma pessoa a trabalhar uma vida inteira e, quando julga poder acolher-se à sombra protectora de uma reforma para a qual contribuiu dezenas de anos a fio, vem agora um governo de tíbios e incompetentes roubar-lhe, digo bem, ROUBAR-LHE uma grossa fatia daquilo que ele julgou ter amealhado e confiado a uma pessoa de bem!

E porque é que o nosso estimado (des)Governo anda a precisar de tanto dinheiro, de tantos cortes nos direitos das camadas menos favorecidas da população?

Porque não tem coragem, não tem o brio, não tem a hombridade, não tem a nobreza, não tem a decência de o ir buscar às camadas mais favorecidas, mais ricas, mais abonadas (e também mais influ€nt€s) do nosso país

É difícil? Dá arrepios? Não tenho a menor dúvida. Sobretudo para quem possa eventualmente ter algumas obrigações para com os alvejados (o que quero acreditar não tenha nada a ver com os nossos actuais e insuspeitos governantes).

Querem umas sugestões alternativas para não terem que esmagar mais o Povo? É que o Governo está actualmente sentado sobre um barril de pólvora e parece ainda não se ter dado conta disso.

Aí vão:


  • Taxar as entidades financeiras (banca, sociedades de investimento, seguradoras) com os mesmos impostos e taxas aplicados a todas as demais actividades empresariais.

  • Taxar a 20% as mais valias em Bolsa;

  • Aprovar legislação a permitir o resgate dos PPR nas mesmas condições dos depósitos a prazo. 


  • Elevar a remuneração dos Certificados de Aforro para 5% ao ano.

  • Elevar a Contribuição Extraordinária de Solidariedade dos vencimentos e pensões acima de 10.000 Euros para o dobro, acima de 50.000 Euros para o triplo, acima de 100.000 Euros para o quádruplo, acima de 250.000 Euros para o quíntuplo (estejam tranquilos que eles não ficam pobres, de modo algum).

  • Reduzir as despesas faraónicas do aparelho do Estado com Presidência da República, Governo, deputados (reduzindo o seu número para o mínimo constitucional), carros e refeições de luxo, fundações, institutos públicos e mil e uma outras inutilidades balofas que oneram o Orçamento do Estado.

  • Cortar radicalmente os vencimentos obscenos de gestores das empresas públicas

  • Disciplinar as empresas públicas de transportes, remunerando os seus funcionários ao nível das empresas privadas congéneres não prejudicando quem trabalha para o rendimento do país.

  • Acabar com os contratos leoninos das PPP, reduzindo-os a termos razoáveis de rentabilidade.

  • Deixar ir à falência os bancos que não tiverem uma gestão sensata em vez de lhes servirem de almofada para os seus desvarios com o dinheiro que os contribuintes vos confiam (as demais empresas também vão à falência... e todos os dias há mais).

  • Etc, etc (usem a imaginação e consultem as crónicas anteriores deste blogue.


E depois de fazerem todos estes esforços (que, sinceramente nem acredito que façam), se o dinheiro ainda não vos chegar, então venham pedir sacrifícios ao Povo Português.



Mas comecem por dar o exemplo, CARAGO!



Antes que apareça por aí uma Maria da Fonte ou uma Padeira de Aljubarrota que vire tudo de pantanas...

Quem estudou Matemática sabe bem que 

Uma soma infinita de infinitésimos NÃO É um infinitésimo.


Um abraço. Até amanhã!




«Aqueles que enterram a unha na fazenda do pobre 
e arrecadam ou consomem com suas pessoas 
o muito que cobram, são dos tais de quem está escrito: 
devorant plebem mean sicut escam panis, 
devoram o meu povo como se fosse bolo de açafate.

Aquilino Ribeiro - «Dom Frei Bertolameu», Cap XI



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A selvajaria continua...





Governo tem estudo para cortar subsídio de desemprego aos mais velhos

Numa altura em que o desemprego acaba de vencer um novo máximo histórico de 16,9% da população ativa, o gabinete de estudos do Ministério da Economia e do Emprego (MEE), liderado por Álvaro Santos Pereira, e o gabinete de planeamento do Ministério das Finanças, de Vítor Gaspar, publicaram um artigo que defende "uma dissociação entre a idade e o período de concessão" do subsídio de desemprego.
Leia mais na edição e-paper ou na edição impressa do JN de 18.Fev.2013


Meus senhores, onde é que isto vai parar? Não há maneira de o Governo parar com a sangria dos Portugueses? 

A vossa voracidade (ou a de quem manda em vós) não tem limites?

Ainda não entenderam que a vossa margem de manobra já é tão estreita como o fio de uma navalha?

Ou acreditam nas patacoadas do Ulrich de que o povo aguenta?

Olhe que não, Dr. Passos Coelho, olhe que não! como diria o falecido Dr. Álvaro Cunhal (que apesar de comunista, tinha muito mais valor do que o senhor).

O senhor vive fechado no seu gabinete, protegido por guarda-costas e pelo Corpo de Intervenção da PSP, completamente alheado das realidades do país e vivendo num mundo de ilusões.

Há pouco teve mais uma amostra na Assembleia da República quando nas galerias começaram a cantar o «Grândola, Vila Morena». E o senhor, em vez de entender o sintoma, reagiu com uma piada de mau gosto como se tudo fosse uma brincadeira.

O Povo não anda a brincar, senhor Primeiro-Ministro. Não brinca quando tem fome, quando tem necessidades, quando está doente e o vê em conluio com os nababos a espatifar o dinheiro que o senhor lhe vem tirar aos bolsos e à boca.

Vossa Senhoria anda preocupado com a troika, com o FMI, com o seu mundozinho particular e não vislumbra as nuvens de tempestade que se aproximam no horizonte. Mas nas ruas e nos blogues (que não estão acorrentados nem a interesses económicos nem partidários), aquilo que se diz é muito diferente dos sonhos dourados em que o senhor vive.

Cresça, Senhor Doutor! Torne-se adulto e deixe de ser um pau mandado de interesses que não são os do Povo Português. Que o elegeu e a quem o senhor vai ter que prestar contas.

Mais cedo ou mais tarde...

Pense nisso. Quem me avisa meu amigo é!

Até amanhã!






segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Tudo bon$ rapaz€s...



PPR: Um anzol iscado!


Fui fazer uma poupança
Pr'acautelar a velhice
Procurei a confiança
Fui encontrar malandrice.

Desde o Salgado ao Ulrich
E do Tomé ao Rendeiro
É tudo uma malta fixe
P'ra cuidar do teu dinheiro.

(Zé Pitosga)



Chegou-me há dias às mãos uma extensa exposição de uma cliente de um dos principais bancos que operam na nossa praça sobre a forma como foi esbulhada de uma grossa fatia das suas poupanças em PPR por ter tido necessidade, fruto da crise e do desemprego, de levantar antecipadamente essas mesmas poupanças para fazer face à situação em que se encontrava.

Nela contava as diligências que tinha empreendido junto do banco, tudo em vão. Apenas acabou por receber uma extensa carta repleta de explicações incompreensíveis para ela para justificar o banco por se ter apoderado de cerca de 90% do saldo que ela pensava ainda restar  após os restantes levantamentos.

Nela narrava igualmente o drama do seu recurso à DECO, igualmente baldada já que esta organização, embora dando-lhe razão, se manifestou impotente para solucionar o problema mau grado as suas diligências junto do banco, acabando por a aconselhar a recorrer a um advogado.

Só que nenhum advogado aceitou representá-la e enfrentar o banco por uns escassos milhares de Euros, valor que, sendo importante para a lesada, não justificava o empenho de quaquer causídico.

Face a esta situação, dirigi-me a alguns bancos da nossa praça como se estivesse interessado em realizar um PPR. Para o efeito, solicitei junto dos respectivos balcões a correspondente documentação, contratos tipo, etc, para os estudar e poder tirar conclusões a respeito do caso que me tinha chegado às mãos. E pasmei!

Em todos os contratos analisados, as cláusulas de protecção dos interesses do banco são de tal modo que permitam considerar como leoninos esses mesmos contratos, remunerados a um juro baixíssimo e que só uma propaganda tendenciosa de pseudo-redução do IRS pode tornar atractivos...a curtíssimo prazo.


Senão veja-se:


1. Juros


  • Um depósito a prazo é remunerado a uma taxa de 2,7% a 4%.


  • Um PPR é remunerado a um juro que tem variado entre 1,75 e 2,5%

2. Prazo


  • Um depósito a prazo tem um periodo fixo renovável de 3, 6, 12 ou 24 meses

  • Um PPR tem que ter um período mínimo de 5 anos tendo uma duração total estabelecida de modo que no final a pessoa tenha uma idade igual ou superior a 60 anos.

3. Resgate

  • Um depósito a prazo pode ser resgatado em qualquer altura que seja conveniente embora com perda dos juros vincendos mas sem perda de capital.

  • Um PPR tem regras muito rígidas de resgate antes do fim do contrato. Só pode ser reembolsado sem penalização nos seguintes casos:
  • Reforma por velhice
  • Desemprego de longa duração (devidamente comprovado pelo IEFP)
  • Incapacidade permanente para o trabalho
  • Doença grave devidamente comprovada
  • Morte do contratante ou conjuge

E isto é apenas uma amostra. As condições ocupam QUATRO PÁGINAS escritas em letra miúda que as pessoas normalmente não lêem encandeadas pelos benefícios fiscais.

Estes «benefícios fiscais», pagos pelo Estado com o dinheiro de todos nós, acabam por não ser mais do que um engodo para entregarmos à Banca as nossas poupanças até aos 60 anos a um juro mais baixo do que a Banca pagaria em condições normais.

Claro que, se tivermos uma necessidade e precisarmos de um reembolso antecipado, cai em cima de nós todo o peso das condições contratuais que nos foram apresentadas e que confiadamente assinámos. Ainda convencidos de que a Banca é uma pessoa de bem.

Note-se que esses benefícios fiscais são decrescentes à medida que aumente o rendimento anual dos subscritores, acabando por anular-se. O que indicia que o engodo é intencionalmente dirigido às classes baixa-alta e média-baixa cuja cultura será insuficiente para detectar os vícios do contrato que estará prestes a assinar.

No entanto tudo isto, embora éticamente reprovável, é estritamente legal, sustentado por diversos diplomas que podem ser consultados na net por quem tiver paciência para isso.

Resta perguntar a quem legislou estes proteccionismos:

1. O que ganhou por prejudicar deste modo os Portugueses a favor de quem tem dominado (e de que maneira) a vida financeira em Portugal? 

2. Quanto investiu em PPRs? Sem receio de errar, apostaríamos que nem um cêntimo

Fiquem bem. Mas leiam com atenção redobrada todos os contratos que vierem a fazer com entidades financeiras. Até os perceberem bem.

E não se esqueçam:

 "There's no such thing as a free lunch" 

Até amanhã!






domingo, 17 de fevereiro de 2013

17 de Fevereiro


  


«Quem me acode?» 

Até onde já chegámos...



Hoje, dia 17 de Fevereiro completam-se 6 meses que este blogue foi iniciado como veículo de intervenção e comentário social e político.

Rigorosamente apartidário, unicamente preocupado com Portugal e com o bem-estar dos Portugueses.

Tem sido feito um enorme esforço de divulgação, através do Facebook, do Google+ e, sobretudo, do contacto directo através de e-mail.

A crescente aceitação ultrapassou as nossas expectativas como o demonstram os factos seguintes:

  • Em Agosto 2012, mês em que iniciamos a nossa actividade, tivemos 395 visualizações. Em Janeiro 2013 ultrapassámos as 4.000 visualizações mensais (mais de dez vezes mais).

(retirado das estatísticas do blogue)


  • No plano internacional, por parte dos Portugueses residentes no Estrangeiro, a surpresa foi ainda maior: já fomos lidos em 47 países tendo sido visitados em Janeiro, pela primeira vez, pela Áustria, Colômbia, Croácia, JapãoMalásia; já em Fevereiro vieram juntar-se-nos o Benim e os Emirados Árabes Unidos:

Não é visível devido ao tamanho mas inclui Benim, Cabo Verde,
Costa Rica, Emirados, Luxemburgo, e Timor-Leste 

  • Na interacção com os nossos leitores, registamos com muito agrado a participação de vários, através de comentários e palavras de incentivo (quer publicadas em comentários quer remetidas por mail) que nos demonstram a oportunidade e aceitação da tarefa que nos propusémos empreender.

Tudo isto tem obrigado a um esforço significativo para envio dos mails às primeiras horas da madrugada a fim de que os meus leitores o tenham à disposição juntamente com o café da manhã. Esforço significativo para quem já ultrapassou a fasquia dos 70 anos de idade.

Assim sendo, a partir desta data: 





Decidimos suspender o envio do blogue por mail  






No entanto o blogue continuará a ser publicado, como habitualmente às 00,00 horas de cada dia, já que é possível deixar programada a sua publicação com antecedência (por exemplo, neste momento, já estão escritas e programadas as crónicas até terça-feira).

Recomendamos pois aos nossos leitores habituais (como temos vindo a referir durante a semana que passou) que o coloquem nos seus favoritos para que, sempre que o desejarem, terem acesso imediato a partir da hora da sua publicação.

Aquilo que se lamenta é que este blogue, apesar da sua aceitação, não tenha ainda conseguido ajudar a gerar a vaga de fundo tão necessária para obrigar a uma reformulação das políticas do País.

Porque ainda são poucos os leitores que se dão ao trabalho de o reencaminhar...

Muito a propósito, encontrámos um cartoon que abaixo reproduzimos:







Pedimos desculpa pela frustração eventualmente causada mas ... a idade não perdoa.

Talvez um dia se possa voltar e enviar e-mails.

Um abraço. 



sábado, 16 de fevereiro de 2013

CGTP vai apresentar queixa ...





...contra Estado português


A CGTP-IN vai apresentação à Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma queixa contra o Estado português por violação de um conjunto de normas de convenções que protegem a contratação coletiva e a liberdade sindical, disse hoje fonte sindical.
Ler mais: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3053956

Muito honestamente, num momento em que Portugal está mergulhado numa crise tremenda, numa altura em que temos quase um milhão de desempregados, numa ocasião em que os pensionistas e reformados vêem as suas magras receitas a serem esbulhadas por conveniência do Estado para sustentar vícios e inúteis, vem a CGTP colocar-se em bicos de pés a exigir mais direitos?

É obra, sim senhor, é de um despudor e descaramento inauditos. E a favor de quem, querem fazer o favor de dizer? De todos os seus apaniguados que desde 1974 não se cansam de fazer greves, de prejudicar o país e quem quer trabalhar, em nome dos direitos dos ditos «trabalhadores» que querem fazer tudo menos trabalhar.

Infelizmente não temos um primeiro-ministro à altura. E há muito que não temos ninguém com «eles» no sítio.

Porque quem devia ser levado a tribunal deveria ser a própria CGTP pelas consequências dos seus actos irresponsáveis, da sua conduta infame que tem ajudado a mergulhar Portugal no abismo em que se atolou. 

Como se não nos bastassem os dislates dos sucessivos governos que nos têm arruinado.

Tenham um pingo de vergonha na cara, seus vendedores da banha da cobra, que nem sequer sabem zelar pelos interesses dos vossos filiados que, não tardará muito, se verão, eles próprios, também a contas com as consequências dos seus actos cabotinos. Que vocês próprios incentivaram.

E aí, serão eles próprios que clamarão pelas vossas cabeças!

Sabem que mais?

Vão trabalhar, malandros!


Por aqui me fico com a minha revolta! Até amanhã!





sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Portugal está a 77 mil...


 

... do milhão de desempregados


No último trimestre de 2012, estavam no desemprego quase um milhão de portugueses. O número cresceu 150 mil casos em um ano e mais 248 mil desde que o actual Governo e a troika assumiram o poder.
Leia mais na versão e-paper ou na edição impressa do Jornal de Notícias de 14.Fev.2013.

Estamos numa espiral recessiva, sem fim à vista.

O desemprego sobe de forma galopantea economia desmorona-se, as falências avolumam-se a cada dia que passa, o Governo continua a falhar em cada previsão que faz, os reformados e pensionistas estão cada vez mais esbulhados das suas pensões...

No 4º Trimestre de 2012 tínhamos 923 mil desempregados, dos quais:

  • 165.000 jovens de 15-24 anos
  • 102.000 à procura do 1º emprego
  • 551.000 com escolaridade até ao 9º ano
  • 149.000 licenciados
  • 276.000 com mais de 45 anos
  • 520.000 desempregados de longa duração
Com a Segurança Social a caminho da ruptura, com 10% da população no desemprego, com o número de pensionistas e reformados a aumentar diariamente, para onde nos conduz, senhor Primeiro-Ministro?

Isto é um sinal da sua «competência»? Ou ainda acredita que a situação em que nos encontramos ainda é da responsabilidade do executivo anterior?

Que José Sócrates foi um péssimo primeiro-ministro, que nos lançou no buraco, ninguém tem a menor dúvida. A não ser alguns aproveitadores do PS que suspiram por voltar ou seu (deles) regabofe.

Mas o senhor está a batê-lo aos pontos. E de longe. Porque é um indivíduo tíbio, sem coragem de fazer o que é preciso e sempre a arranjar fugas e desculpas, escorregadio como uma enguia.

Quem tem medo do fogo, Doutor Pedro Passos Coelho, não deve aproximar-se da cozinha. Assim dizia Harry Truman.

E e senhor não tem medo, TEM PÂNICO!

Se não tem no governo quem saiba fazer o necessário, nem quem seja competente, arranje-os

E não tenha medo da «troika» nem do FMI. Não são eles que vão pagar a crise que o senhor empolou: SOMOS NÓS!

Passe bem. Tão bem como os Portugueses que o senhor tem desgraçado. Até amanhã!


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O artigo de «Jacques Amaury»...

... ou a falta de carácter de não assumir ideias!



Ontem publicámos aqui, um artigo supostamente escrito por um professor da Universidade de Estrasburgo que, afinal se veio a revelar ser apócrifo.

E é pena porque se trata de um texto bem escrito e com valor. Infelizmente o seu autor não teve o pundonor de assumir as suas próprias ideias e escondeu-se por detrás de um personagem fictício (embora exista um Jacques Amaury, só que não é sociólogo nem professor da Universidade de Estrasburgo).

Assim sendo, e na ausência de uma autoria assumida do texto, vou assumi-lo como traduzindo as minhas ideias naquilo que as reflecte, limitando-me a tomar a liberdade legítima, de o modificar aqui e além de acordo com as minhas opiniões pessoais.

Sou também de opinião que Portugal atravessa um dos momentos mais difíceis da sua história e que terá de o resolver com urgência, sob o perigo de virem a criar-se tensões cada vez mais intensas desaguando nas consequentes convulsões sociais.

Em primeiro lugar há que fazer o diagnóstico das causas. Devem-se em parte à má aplicação dos dinheiros emprestados (e doados) pela União Europeia para o esforço de adesão e adaptação às exigências da união. Mas apenas em parte. Porque a classe política, mal preparada e oportunista, não tirou o partido que deveria ter tirado do maná que foi colocado à disposição do País.

Para além disso, em todo o aparelho do Estado assistiu-se ao assalto de cargos públicos, privilegiando-se o compadrio em lugar da competência, acabando por criar-se um monstro burocrático de incompetências alimentando-se de subornos para serem despachados os assuntos mais comezinhos.

Foi talvez o país onde a UE mais investiu “per capita” e o que menos proveito retirou. Não se actualizou, não melhorou as classes laborais, regrediu na qualidade da educação, vendeu ou privatizou a esmo actividades primordiais e património que poderiam hoje ser um sustentáculo.

Os dinheiros foram encaminhados para auto-estradas, estádios de futebol, constituição de centenas de instituições publico-privadas, fundações e institutos de duvidosa utilidade, auxílios financeiros a empresas que os reverteram em seu exclusivo benefício, pagamento a agricultores para deixarem os campos e aos pescadores para abaterem as embarcações. 

Também foram concedidos apoios a elementos (ou a próximos deles) dos principais partidos, e elevados vencimentos nas classes superiores da administração publica

Assistiu-se ao tácito desinteresse da Justiça frente à corrupção galopante e a um desinteresse quase total das Finanças no que respeita à cobrança de impostos na riqueza, na Banca, nas mais-valias em Bolsa, nos grandes negócios. Pelo contrário, desenvolveu-se uma atenção particularmente obsessiva junto da classe média, pequenos comerciantes e populações menos favorecidas.

Ao mesmo tempo privilegiou-se uma «aristocracia proletária», despudorada e recalcitrante, que se não coíbe de fazer greves selvagens por reivindicações absurdas de que são triste exemplo as empresas públicas de transportes, os professores e os trabalhadores portuários.

As verbas astronómicas doadas para Formação Profissional foram malbaratadas em cursos sem qualidade, seja através do IEFP seja através de alguns Centros Protocolares que privilegiaram formadores «amigos». Não se acarinharam os formadores competentes e chegou-se ao despudor de fornecer manuais elaborados por formadores capazes e idóneos a amigalhaços sem se respeitarem os direitos de autor.

Mais grave, essas verbas da União Europeia foram e são desviadas para empresas formadoras privadas às quais se não fazem auditorias e que enriqueceram com o beneplácito de quadros do IEFP deixando prescrever a data de pagamento aos formadores e apropriando-se dos seus honorários.

Estabeleceu-se um regulamento de aptidão pedagógica de formadores absolutamente inconcebível (já aqui denunciado) que unicamente serve para assegurar trabalho contínuo a uma «clique» privilegiada de chamados «formadores de formadores»

Por outro lado, a política portuguesa é um lamaçal escorregadio onde só os mais hábeis e os mais ousados (mas não os mais competentes) penetram, já que os partidos, cada vez mais desacreditados, funcionam essencialmente como agências de emprego que admitem os mais corruptos e incapazes. Ao abrigo do princípio de que funcionário público não pode ser despedido (a não ser em casos extremos), permite-se que eles permaneçam eternamente, transformando-se, como já se referiu, num enorme peso bruto e parasitário. Assim, a monstruosa Função Publica,assessorada por sindicatos agressivos, tornou-se não uma solução, mas um factor de peso nos problemas do país.

Não existe partido de centro já que as diferenças são apenas de retórica, entre o PS (Partido Socialista) e o PSD (Partido Social Democrata), que tem um suporte estratégico no PR e no tecido empresarial abastado. Mais à direita, o CDS (Partido Popular), com uma actividade assinalável, mas com alguns telhados de vidro e uma linguagem pública a exigir actualização.  À esquerda o PCP (Partido comunista) vilipendiado pela comunicação social, que o coloca sempre como um perigo latente e uma extensão inspirada na União Soviética, oportunamente extinta, e portanto longe das realidades actuais. Mais à esquerda, o BE (Bloco de Esquerda), com tantos adeptos como o CDS, mas igualmente com uma linguagem difícil de se encaixar nas recomendações ao Governo.

Assim, não se encontrando forças capazes de alterar o status, parece que a democracia pré-fabricada não consegue encontrar novos caminhos.

Contudo, na génese deste beco sem saída aparente está a impreparação, ou melhor, a ignorância de uma população deixada ao abandono nesse aspecto fulcral e determinante do seu desenvolvimento, já que o Estado deixou degradar dramaticamente a qualidade e a disciplina do ensino oficial. Mal preparada nos bancos das escolas, no secundário e nas faculdades, não tem capacidade de decisão, a não ser a que lhe é oferecida, trabalhada e digerida, pelos órgãos de Comunicação Social. 

Aqui reside um dos grandes problemas do país; as Televisões, as Rádios e os Jornais, são, na sua grande maioria, pertença de grupos privados ligados à alta finança, à industria e comércio, à banca e com infiltrações accionistas de vários países.

É fácil de ver que com estes ingredientes, não é possível cozinhar uma alimentação saudável mas apenas os pratos que o “chefe” recomenda. Daí resulta a estagnação que tem sido geradora da crescente distanciação entre ricos e pobres e o empobrecimento das classes médias.

A RTP está dominada por elementos dos dois partidos principais, com predominância dos partidos no Governo. A selecção dos gestores, dos directores e dos principais jornalistas é feita exclusivamente por via partidária. 

Não há um único meio de Comunicação Social ao alcance das pessoas mais esclarecidas e por isso, “non gratas”, pelo establishment. De facto, as pessoas que enviam as suas crónicas ou artigos para os grandes órgãos de comunicação onde poderiam dar luz a novas ideias e à realidade do país, vêem-nas sujeitas a uma discreta selecção que apenas deixa emergir os vendedores de ideias já feitas e as cenas recomendáveis para a manutenção da sensação de liberdade e da prática da apregoada democracia.

Só uma comunicação isenta e independente poderia ajudar a população a fugir da banca (o cancro endémico de que padece), a exigir uma justiça mais rápida e justa, a insistir numas finanças honestas e cumpridoras, enfim, a ganhar consciência e lucidez sobre os seus desígnios.

Neste quadro, os únicos veículos informativos que gozam de independência são os inúmeros blogues que, através da internet tentam despertar do torpor uma população embrutecida e pouco culta. Infelizmente é um meio inacessível ao grande público já que exige equipamento informático e conhecimento de como o utilizar.

Bem, isto seria aquilo que este blogue escreveria como Jacques Amaury e do qual assumiria a paternidade.

Como apartidário que é, e apenas preocupado com os interesses de Portugal e da maioria da população portuguesa, ciente e adepto de que o mérito deve ser premiado e de que as riquezas devem ser um motor de desenvolvimento e de progresso na vida de cada um.

Mas frontalmente contra a corrupção, o oportunismo, o compadrio, o enriquecimento ilícito e o esmagamento dos menos favorecidos pelos que apenas vivem para a ganância sem escrúpulos mas que, cinicamente, vão ao domingo à missa dar umas esmolas escassas e bater no peito em falsa compunção. 

Pensem nisto. Até amanhã!


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Portugal visto de França...


13.Fevereiro.2013 - 14.00 horas

Cumpre-nos informar que, afinal, o texto aqui inserido era apócrifo, não se tendo conseguido identificar a autoria. No entanto o seu conteúdo tinha muito de verdadeiro e, por isso o publicámos, embora não o subscrevêssemos na íntegra.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Mário Soares e a Bandeira Nacional



Soares nem no tempo de Salazar viu um Governo tão odiado, nem tanta fome

Mário Soares afirmou na noite desta terça-feira que nunca houve em Portugal um Governo tão odiado e humilhado como o de Passos Coelho. “Nem no tempo de Salazar”, afirmou o antigo Presidente da República. E nem no tempo de Salazar viu tanta fome no país, acrescentou.
Numa entrevista à TVI24, o antigo presidente da República voltou a defender que  “é preciso mudar de política.” “Se o Governo não muda de política é necessário mudar de Governo.”
Ler mais: http://www.publico.pt/politica/noticia/soares-nem-no-tempo-de-salazar-viu-um-governo-tao-odiado-nem-tanta-fome-1577054

Já por diversas vezes aqui vim defender a ideia de que o Sr. Dr. Mário Soares deveria abster-se de mais comentários políticos e recolher-se ao seu retiro dourado.

Mas uma vez mais ele resolve sair a terreiro e deitar faladura quando seria mais sensato permanecer quedo e mudo no seu feudo para não abrir as suas arcas encoiradas.

Por se revestir de um carácter eminentemente grave, transcrevo, com a devida vénia, uma postagem do advogado Dr. José Maria Martins no seu blogue

http://josemariamartins.blogspot.pt/2006/08/mrio-soares-e-bandeira-nacional.html


TERÇA-FEIRA, AGOSTO 22, 2006


Mário Soares e a Bandeira Nacional

Muitas vezes já se disse que Mário Soares terá pisado a bandeira nacional, na manifestação em Londres, em 1973, contra a visita de Marcelo Caetano ao Reino Unido.

Não tenho provas que Mário Soares terá pisado a Bandeira Nacional.

Pisado no sentido literal do termo, ou seja, posto os pés em cima.

No entanto, não há dúvida alguma que, na manifestração de protesto, 01 de Julho de 1973, milhares de pessoas concentraram-se junto à Embaixada de Portugal em Londres.


Mário Soares figurava no cortejo. no qual se queimaram bandeiras de Portugal no mesmo cortejo onde flutuava uma bandeira do "Portuguese Socialist Party".

Ou seja:

1 - Mário Soares estava a manifestar-se num cortejo onde foram queimadas bandeiras nacionais portuguesas;
2 - Nunca ouvi Mário Soares dizer que se opôs a que fossem queimadas bandeiras portuguesas;
3 - Mário Soares quis ser deputado à Assembleia Nacional em 1969;
4 - A Bandeira Nacional, e A Portuguesa, começaram por ser um símbolo do Movimento Republicano Portruguês, em 1910;
5 - Depois por Decreto da Assembleia Nacional Constituinte, de 11 de Junho de 1911, a Bandeira e A Portuguesa, passaram a ser símbolos nacionais.
5- Centenas de milhares de portuguses juraram dar a própria vida, perante a Bandeira Nacional ;
6 - A Bandeira Nacional é um símbolo da soberania da República, da independência, da unidade e da integralidade de Portugal.
7 - A Bandeira não era em 1973 o símbolo da União Nacional, ou seja do Partido de Marcello Caetano.

Para além de ser de mau tom que alguém sendo Português integre um cortejo ,ou manifestação, onde são queimados símbolos portugueses, é manifesto que Màrio Soares nunca poderia ter assistido impávido a tal ofensa a Portugal.

A História tem de se debruçar sobre tudo isto. E julgar.




Comentários para quê? Está tudo dito.


Bom Carnaval! Até amanhã!