sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Ó, Dr Mário Soares...

...isso é medo ou prepotência?








Do fundo da gaveta fomos repescar esta «jóia» que ilustra plenamente mais uma faceta de quem continua a tentar pôr-se em bicos de pés para voltar ao poder, a procurar por todos os meios governar-se à custa do Povo português.

Vejam e apreciem...




Caso não consigam visualizar sigam o link:



Como termo de comparação, permitam-me que vos conte duas pequenas histórias. Ambas passadas em Itália.

1.
A mais recente passou-se nos anos 60. Conduzido pelo seu motorista em excesso de velocidade, o Presidente da República Italiana foi mandado parar por um polícia. Tentando «escudar-se» por detrás do seu passageiro o motorista procurou chamar a atenção do agente para a categoria do seu passageiro. O Presidente não disse palavra limitando-se a assistir à cena.
Ignorando o estatuto do Presidente, que cumprimentou, o guarda passou a respectiva multa já que não havia razão para o excesso de velocidade uma vez que o Presidente se deslocava por razões particulares e sem escolta policial.
No dia seguinte o agente foi chamado à chefia da polícia onde soube, para sua surpresa, que havia sido promovido por indicação do próprio Presidente atendendo à sua actuação firme não se deixando pressionar pela posição social do passageiro da viatura.

2.
A segunda passou-se na Segunda Guerra Mundial durante o avanço aliado na invasão de Itália.
Num posto de controlo o general George Patton foi detido por um soldado que lhe apontou a sua arma intimando-o a identificar-se. O general, que era uma «prima donna» irritou-se e desabridamente perguntou ao soldado se ele não sabia quem ele era.
O soldado respondeu-lhe: «Meu general, eu JULGO conhecê-lo. Mas as ordens que tenho do meu tenente são que não deixe passar NINGUÉM sem ser identificado. Nada me garante que o senhor seja quem diz ser e eu não me arrisco a desobedecer às ordens que recebi.»
O general sorriu e identificou-se elogiando a postura do soldado.

O que pensam que sucederia se o caso fosse com qualquer dos nossos iluminados políticos de pacotilha?

E, já agora, como classificar a actuação do então presidente Mário Soares? Algo a esconder ou, pura e simplesmente, uma manifestação de arrogância, soberba e prepotência?

Muito honestamente, isto não são maneiras de tratar um agente da autoridade no desempenho legítimo das suas funções. Ou a polícia só lhe serve para lhe servir de protecção contra a indignação mais que justificada de milhares de portugueses?

Pensem nisso. Até breve.



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