sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Funcionários Públicos



Rezava o Expresso há dias atrás que, «No próximo ano os funcionários públicos vão ser mais penalizados que os privados»

COITADINHOS!!!



«… o empregado público é um indivíduo que recebe da sociedade o encargo de amargar a vida aos outros indivíduos»
(Pitigrilli – Loura Dolicocéfala, Cap. X)

Sábias palavras. Não há um de nós, seja empresário, trabalhador por conta própria ou simples empregado, que não tenha tido vontade de «esganar» um desses burocratas, seja das Finanças, da Segurança Social, do IEFP ou de outro qualquer serviço público.

Sinceramente, salvo honrosas excepções (que há muitas, felizmente), não sinto a menor preocupação, a menor solidariedade por esses personagens.

Os de categorias inferiores, que se encaixaram no sistema a maioria das vezes através da sempre eterna «cunha», em números desmesurados para o trabalho que lhes cabe, chegam tarde e a más horas, saem à hora ou antes dela, fique o que fique para fazer, saem para o cafezinho, para as comprinhas, para o lanchezinho a qualquer hora e os cidadãos que se arranjem. Ganham mais, muito mais do que os colegas das empresas privadas, mas isso não os motiva a prestarem um serviço de excelência a quem, no fim de contas, lhes paga os vencimentos. Pelo contrário, na sua mesquinhez, sentem-se os donos do povo…

Os de categorias mais elevadas, mal pagos face aos colegas das empresas privadas, roídos pela inveja (quantas vezes provocada pela própria incompetência) de não terem conseguido um lugar ao sol, infernizam a vida de quem precisa deles, estando sempre prontos a estender a mão para o agasalho de umas luvas… que sem luvas nada se faz neste país.

E, o pior de tudo, segundo a Constituição, é que NÃO PODEM SER DESPEDIDOS!

E quando é que a Assembleia da República põe fim a estes privilégios?

Estamos mal? Pois estamos. Mas a verdade é que, QUANDO OS SUBORDINADOS FALHAM A CULPA É DOS CHEFES. E todos nós sabemos a qualidade dos chefes que temos… E fomos nós que os colocámos lá…

Ao fim e ao cabo, «Cada povo tem o governo que merece» (Joseph de Maistre)

...

O que se disse acima foi forte? Pois foi, mas dirige-se fundamentalmente aos inúmeros BUROCRATAS que emperram as engrenagens do Estado, que nos fazem perder milhões desnecessariamente, que infernizam a vida de todos os utentes.

Não é justo, de modo algum, incluir nesse número os muitos médicos, professores, engenheiros, economistas, enfermeiros, técnicos e tantos mais funcionários públicos que, com sacrifício das suas vidas pessoais, se esforçam por prestar (contra ventos e marés) um serviço de qualidade à sociedade aliviando as agruras que todos enfrentamos.

A todos estes para quem a Ética e a Honra não são palavras vãs, BEM HAJAM

E, por hoje, é tudo. Até amanhã!








 

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