quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Uma fábula...



... para quem nos desgoverna



De pessoa amiga recebi esta fábula que não resisto a transcrever e comentar:
Um rato saiu de manhã para trabalhar e no caminho cruzou com um caracol. Muitas horas depois, após um dia exaustivo em que teve que batalhar arduamente para caçar sua comida e escapar de seus predadores, o rato retornou exausto. E notou que o caracol não havia se movido mais que dois metros.
rato parou e comentou que se sentia compadecido pelo fato de o caracol ter uma vida tão monótona, tão sem emoções, enquanto ele, rato, conseguira viver, em apenas um dia, aventuras que o caracol não viveria em toda existência.
"Emérito rato", disse o caracol, "como tenho bastante tempo para observar e reflectir, permita-me oferecer-lhe alguns dados comparativos entre nossas espécies, que talvez possam ajudá-lo a rever o seu ponto de vista. Caracóis têm casa própria e ratos são escorraçados de todos os lugares aonde chegam. Caracóis vivem em jardins e ratos, em esgotos. O alimento dos caracóis está sempre ao alcance, enquanto ratos precisam caminhar horas e horas para encontrar comida. Por isso, caracóis podem passar o dia apreciando a natureza, ao passo que ratos não podem se descuidar nem por um segundo. E não por acaso, caracóis vivem cinco anos. Dois a mais que os ratos."
O rato ouviu a tudo atentamente. Ponderou que o caracol tinha razão em tudo o que havia dito e, com uma violenta pisada, esmagou o caracol contra o chão.
Felizmente o solo era fofo o suficiente para que o caracol sobrevivesse. Mas ele aprendeu uma pequena lição que lhe seria útil pelo resto da carreira.
Por mais razão que você tenha, nunca tente provar a alguém que se acha o máximo, que ele não é nada daquilo. Porque não há negócio pior do que oferecer sabedoria a quem só pode pagar com ignorância.
(Max Gehringer)




Mas não pense o Sr. Seguro e os seus compinchas do Largo do Rato (tão ansiosos que andam pelo poleiro) que esta fábula não é para eles. Eles também já por lá andaram, Soares, Guterres, Sócrates e tantos mais que sempre se comportaram como os ratos da fábula, mau grado os muitos caracóis, anónimos ou ilustres, que continuamente tentaram alertar para as enormidades cometidas em proveito...  não do Povo português, isso pela certa...

Bem pregam Medina Carreira, Nuno Rogeiro, Nogueira Leite, Paulo de Morais, José Gomes Ferreira, Carlos Moreno, e tantos mais. Vozes que clamam no deserto e a que os «ratos» da fábula fazem orelhas moucas do algo das suas arrogantes «sabedorâncias». (Não incluo neles o Prof. Marcelo porque, nos últimos tempos, os seus comentários têm sido demasiado apaziguadores para a crise que o país a travessa).

Não, à «Ratolândia» corrupta da política portuguesa não interessam comentários ou sugestões sensatas e que visem colocar este desgraçado País na rota do bem estar e do progresso. A eles só interessa aquilo que possa ajudar a mantê-los nas suas pingues posições, a passeá-los nas suas (do Estado) viaturas de luxo e alta cilindrada e com reformas garantidas que não estão ao alcance do comum dos mortais.

Não, a esses não lhes interessa cortar a direito, a ir às bolsas gordas que quem os subsidia, não lhes interessa cortar as «gorduras» deste país nem exigir contribuições condignas e, sobretudo JUSTAS a quem muito tem, sabe-se lá como...

A eles interessam as campanhas de solidariedade em que o Estado é o maior beneficiário. SIM, porque, logo à partida, a generosidade dos Portugueses contribui com 23% de IVA para os cofres do Estado... não para os necessitados, não para quem tem fome...

A eles interessam as obras faraónicas que permitem a ocultação de luvas generosas, não aquelas que promovem o bem estar das populações e satisfazem as necessidades do país real. 

Vale a pena protestar? Vale a pena indignarmo-nos? Eles têm os ouvidos cheios de cera, têm a guardar-lhes as costas as forças de segurança,. Têm no bolso a Comunicação Social que só dá à luz do dia aquilo que a eles convém.


Por isso Portugal, continua a acorrer ás urnas como um rebanho de carneiros que, de uns aos outros, venha o Diabo e escolha. A não ser que apareça um Rui Moreira nacional que consiga arrancar-te do marasmo, quebrar-te as grilhetas e levar à Justiça todos aqueles que de ti fizeram mais pobre, mais estúpido e mais escravo do que eras em tempos que já lá vão...

Entretanto, continuemos no circo...





Esperamos que tenham tido umas
BOAS FESTAS!









terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Soares não paga a multa...


... e o motorista é que fica sem carta!


Pois, esta é mais recente mas é também ilustrativa da elevada moral deste «jovem democrata» sempre preocupado com os problemas dos eleitores.

O caso foi amplamente relatado em todos os canais de TV e meios de comunicação social (excepto, salvo erro, no jornal do PS). E se não fosse o escândalo público que rebentou e uma intervenção do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa que, nos seus comentários semanais na TVI, suavemente lhe chamou a atenção para a barbaridade cometida, ainda a estas horas o pobre do motorista estaria privado do seu meio de subsistência.

Mas, melhor que as palavras, fala a reportagem da SIC (como as de qualquer outra TV) a seguir inclusa: 



 Soares a 199 km/hora



Isto não é arrogância? Não é desprezo pelos outros? Não é soberba de quem se julga superior à LEI aprovada pelo seu próprio partido?

Com que direito, com que moralidade, este senhor se atreve ainda a pontificar e mandar bocas sobre a governação deste país?

Há que abrir os olhos para estas verdades escondidas e esquecidas e retirar as respectivas ilações.

Pensem nisso.

Fiquem bem e tenham Festas Felizes

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Ó, Dr Mário Soares...

...isso é medo ou prepotência?








Do fundo da gaveta fomos repescar esta «jóia» que ilustra plenamente mais uma faceta de quem continua a tentar pôr-se em bicos de pés para voltar ao poder, a procurar por todos os meios governar-se à custa do Povo português.

Vejam e apreciem...




Caso não consigam visualizar sigam o link:



Como termo de comparação, permitam-me que vos conte duas pequenas histórias. Ambas passadas em Itália.

1.
A mais recente passou-se nos anos 60. Conduzido pelo seu motorista em excesso de velocidade, o Presidente da República Italiana foi mandado parar por um polícia. Tentando «escudar-se» por detrás do seu passageiro o motorista procurou chamar a atenção do agente para a categoria do seu passageiro. O Presidente não disse palavra limitando-se a assistir à cena.
Ignorando o estatuto do Presidente, que cumprimentou, o guarda passou a respectiva multa já que não havia razão para o excesso de velocidade uma vez que o Presidente se deslocava por razões particulares e sem escolta policial.
No dia seguinte o agente foi chamado à chefia da polícia onde soube, para sua surpresa, que havia sido promovido por indicação do próprio Presidente atendendo à sua actuação firme não se deixando pressionar pela posição social do passageiro da viatura.

2.
A segunda passou-se na Segunda Guerra Mundial durante o avanço aliado na invasão de Itália.
Num posto de controlo o general George Patton foi detido por um soldado que lhe apontou a sua arma intimando-o a identificar-se. O general, que era uma «prima donna» irritou-se e desabridamente perguntou ao soldado se ele não sabia quem ele era.
O soldado respondeu-lhe: «Meu general, eu JULGO conhecê-lo. Mas as ordens que tenho do meu tenente são que não deixe passar NINGUÉM sem ser identificado. Nada me garante que o senhor seja quem diz ser e eu não me arrisco a desobedecer às ordens que recebi.»
O general sorriu e identificou-se elogiando a postura do soldado.

O que pensam que sucederia se o caso fosse com qualquer dos nossos iluminados políticos de pacotilha?

E, já agora, como classificar a actuação do então presidente Mário Soares? Algo a esconder ou, pura e simplesmente, uma manifestação de arrogância, soberba e prepotência?

Muito honestamente, isto não são maneiras de tratar um agente da autoridade no desempenho legítimo das suas funções. Ou a polícia só lhe serve para lhe servir de protecção contra a indignação mais que justificada de milhares de portugueses?

Pensem nisso. Até breve.